Após o último jogo contra a Vila Nova, na sexta-feira (3), o presidente do Paraná, Leonardo Oliveira, reclamou da falta de atuação da Federação Paranaense de Futebol (FPF). “Não adianta a Federação [FPF] ficar pensando em organizar campeonatinho paranaense. Tem que defender os clubes durante o Brasileiro. Nós não temos como ir lá na CBF reclamar de arbitragem. Então a Federação tem que atuar”, disse o dirigente ainda em Goiânia.
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Nessa segunda-feira (6) a FPF se manifestou, via assessoria de imprensa. ”No entender da Federação, o Paraná deveria procurar a Federação para que ela possa se manifestar na CBF”, afirma a entidade. A FPF argumenta que o Tricolor só reclamou via imprensa e a entidade não pode se manifestar na confederação nacional sem que qualquer afiliado faça um pedido oficial para que isso ocorra, via ofício.
A revolta paranista ocorreu na sexta-feira por causa da arbitragem de Joelson Nazareno Ferreira, do Pará, que expulsou o atacante Robson aos 11 minutos do primeiro tempo. O problema é que o primeiro cartão amarelo para o jogador paranista foi injusto, já que ele não simulou o pênalti, como o árbitro defendeu.
O presidente do Paraná, na ocasião, ainda ironizou a nota emitida pela FPF contra Claudinei Oliveira, ainda na época do Estadual. O treinador fez duras críticas a entidade e reclamou da organização da competição regional durante a fase do mata-mata. O presidente paranista também citou o absolvição do julgamento do Londrina na última quinta-feira (2), pelos apagões no Estádio do Café.
“Quando a FPF se sentiu atingida, fez nota oficial e colocou no site. Agora eles [Federação] têm que levantar da cadeira e defender os clubes. O Londrina está sendo bem defendido, com eles o trabalho político está sendo bem feito”, reclamou o cartola na ocasião.
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