A intenção do técnico do Paraná, Dado Cavalcanti, de repetir a equipe que jogou contra o ASA, antes da pausa para a Copa das Confederações, na partida contra o América-MG, sexta, em Belo Horizonte, pode ser frustrada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O lateral-direito Roniery irá a julgamento na quarta-feira (3) por ter sido expulso contra o Oeste (derrota por 1 a 0), na terceira rodada da Série B, e poderá pegar até seis jogos de gancho.
Naquela partida, o atleta, titular em cinco das seis partidas, recebeu o segundo cartão amarelo por simulação. Roniery foi indiciado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que fala sobre assumir postura contrária à disciplina ou ética esportiva. Se condenado, a pena varia entre uma e seis partidas.
O Paraná usará como estratégia para a absolvição uma prova de vídeo que indicaria que a falta que gerou a expulsão existiu, descartando simulação na queda do jogador.
"O fato de o árbitro não marcar o pênalti, não implica necessariamente em punir o atleta com amarelo, na medida em que a própria Comissão de Arbitragem orienta os árbitros a punirem com amarelo apenas simulação que ocorra de forma acintosa", explicou Itamar Côrtes, advogado que defende o Tricolor.
Na Série B, Roniery carrega uma curiosa estatística. Nas seis primeiras rodadas, o lateral foi disparado o jogador que mais sofreu faltas, um total de 40. O segundo colocado, João Paulo do Atlético-GO, sofreu 26.
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