Desde o dia 27 de março, data em que Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, assumiu a presidência do Paraná com o apoio do grupo Paranistas do Bem, o clube viveu uma revolução. Dentro e fora de campo.
As promessas, desde então, também foram muitas. Relembre cinco frases marcantes enunciadas pelos membros da nova diretoria paranista.
Discurso de posse: um novo Paraná
“Um novo Paraná começa a existir a partir de hoje. Temos de retomar o orgulho do torcedor e só com vitórias e títulos isso acontecerá. Hoje, as crianças sentem vergonha de ir para a escola com a camisa do clube. Precisamos retomar esse orgulho.”
Casinha, que não economizou nas promessas logo em suas primeiras palavras como presidente do Tricolor. Dentre elas, promessa de salários rigorosamente em dia (o que vem acontecendo), a busca pelo título estadual (não aconteceu) e a busca pelo acesso na Série B.
Confiança nos reforços
“Estamos trazendo jogadores para jogar. Não para repetir as campanhas pífias que o clube vinha fazendo nos últimos anos. E, para montar um time de chegada, do jeito que queremos, temos de ter homens no elenco. É isso o que estamos buscando.”
A frase é do superintendente de futebol Durval Lara Ribeiro, o Vavá, no dia de apresentação do técnico Nedo Xavier. Vavá ainda garantiu que Nedo não viria para “ser demitido daqui a dois meses”, mas 68 dias depois, o treinador foi demitido, argumentando que as contratações do Paraná para a competição foram “apostas de loteria”.
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Acesso com antecipação
”Meu plano é subirmos com três rodadas de antecedência.”
Talvez de todas as promessas, a mais emblemática para o torcedor paranista foi esta, dita por Casinha. No dia em que apresentou Nedo Xavier para a imprensa, o mandatário não escondeu a empolgação com o projeto do Paraná para a atual Série B.
Fim da perda de patrimônios
“O Paraná não perderá mais patrimônios.”
Tanto no discurso de posse, como em entrevistas posteriores, Casinha reforçou que o histórico de perda de patrimônios chegava ao fim com a subida do grupo Paranistas do Bem ao poder. Meses depois, entretanto, o mandatário teve de lidar com o arremate em leilão da Vila Olímpica do Boqueirão, que agora está suspenso por causa de uma liminar obtida pela Prefeitura de Curitiba.
Histórico de más administrações
“Não posso chegar e dar R$ 6 milhões ao Paraná e dizer que não precisa devolver. Os caras vão moer o dinheiro. Então você precisa de um documento que diz que o clube está te devendo. Senão não tem limites.”
A frase é do empresário Carlos Werner, superintendente da base e principal figura do Paranistas do Bem, grupo que assumiu a diretoria do clube prometendo R$ 4 milhões de investimentos no futebol e o acesso à Série A. Em troca, exigiu a renúncia do ex-presidente Rubens Bohlen.