Jogadores pouco conhecidos no cenário nacional, com vontade de vencer na carreira e oriundos do Interior paulista. Este é o perfil de reforços procurados pelo atual responsável pelo futebol do Paraná, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, para a Série B de 2015. “Não contrato jogador meia-bomba”, disse o dirigente, na última terça-feira (21), à Gazeta do Povo.
O volante Éder, que estava no São Bernardo, foi o primeiro da leva caipira que deve desembarcar no Durival Britto nos próximos dias. Nas diversas passagens anteriores de Vavá pelo Tricolor, aliás, a estratégia utilizada foi a mesma. Relembre aqui os casos de maior sucesso do dirigente.
Pierre
Campeão paulista pelo Ituano em 2002 em disputa que contou apenas com equipes do interior — os grandes jogaram o Torneio Rio-São Paulo —, o volante Pierre desembarcou no Paraná em 2003, após ser observado por Vavá e por Cuca, então técnico paranista.
Em pouco tempo, virou titular absoluto e conquistou a torcida. Em 2004, voltou para o Ituano. Em 2005, Pierre estava de volta à Vila Capanema, onde permaneceria até o ano seguinte, participando da campanha que conduziu o Tricolor a uma vaga na Taça Libertadores.
Em 2007, foi contratado pelo Palmeiras. Em seguida, defendeu ainda o Atlético-MG, onde foi campeão da Libertadores, em 2013. Hoje, Pierre é jogador do Fluminense.
Caio
Outro destaque do Ituano de 2002, Caio chegou ao Paraná logo após o Paulista daquele ano. Em 2003, o “motorzinho da Vila”, como ficou conhecido, foi destaque na boa campanha paranista no Brasileiro, em time que contava ainda com os meias Marquinhos e Fernandinho e com o atacante Renaldo. No final de 2003 rumou para o futebol da Coreia do Sul.
Caio ainda jogou por Flamengo, Coritiba e Atlético-MG, além de outras equipes do futebol brasileiro e exterior. Atualmente, aos 34 anos, defende o Bragantino.
Borges
A campanha do União São João no Paulista de 2005 foi um desastre. A equipe de Araras foi uma das quatro rebaixadas na disputa daquele ano. Mesmo assim, Vavá conseguiu encontrar no derrotado esquadrão um talento de valor.
O atacante Borges chegou ao Tricolor ainda em 2005, para a disputa do Brasileiro. Até então desconhecido, acumulava passagens por Paysandu, Jataiense e Inter de Bebedouro.
No Tricolor, explodiu. Foi o vice-artilheiro do Brasileiro de 2005, com 19 gols. Ficou atrás de Romário, que acumulou 22. No fim do mesmo ano, foi para o futebol japonês. Depois, rodou por São Paulo, Grêmio, Santos e Cruzeiro, consagrando por onde passou o apurado faro de artilheiro. Atualmente, defende a Ponte Preta.
André Dias
Assim como Borges, chegou ao Paraná em 2005, após disputar o Paulista daquele ano pelo Mirassol. Rapidamente assumiu a titularidade, formando dupla de ataque com o próprio Borges.
O bom desempenho no Tricolor fez com que o até então desconhecido atacante despertasse interesse do Vasco. Jogou ainda nos Emirados Árabes e no Cruzeiro. Não obteve, porém, o mesmo sucesso de Borges. Atualmente, aos 34 anos, está sem clube, após passagem apagada pelo Santa Cruz.
Maicosuel
Até então uma promessa do pequeno Atlético de Sorocaba, o meia-atacante de nome exótico chegou ao Tricolor em 2005. Com apenas 18 anos, ficou na reserva da equipe paranista daquele ano.
Em 2006, ganhou destaque e a titularidade na conquista do Estadual e da campanha que conduziu a equipe à inédita vaga na Taça Libertadores, conquistando o apelido de “Maicoshow”. Foi o que bastou para que o Cruzeiro contratasse o atleta, em 2007.
Além do clube mineiro, Maicosuel jogou ainda por Palmeiras, Botafogo, Hoffenheim-ALE, Udinese-ITA e Atlético-MG, seu atual clube.
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