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Luís Carlos tenta, sem sucesso, impedir o gol de Edu: derrota para o JEC complica bastante a situação do Paraná no Brasileiro | Rodrigo Philipps/Agência RBS
Luís Carlos tenta, sem sucesso, impedir o gol de Edu: derrota para o JEC complica bastante a situação do Paraná no Brasileiro| Foto: Rodrigo Philipps/Agência RBS

A pressão aumenta sobre o Paraná justamente quando o time não pode mais errar. Com a derrota de ontem por 1 a 0 para o Joinville, em Santa Catarina, o clube se viu mais longe do G4 – o Avaí fecha o grupo com 53 pontos, três a mais do que o Tricolor.

Isso faltando apenas seis jogos na Série B – dois deles em confrontos diretos com Sport e Icasa, concorrentes por uma vaga na Primeira Divisão de 2014. Além disso, pega o líder Palmeiras e a Chapecoense, vice.

No melhor dos cenários, o Tricolor precisa vencer quatro jogos e empatar um, somando mais 13 pontos para chegar a 63. Uma visão otimista que poderia deixar o clube refém de terceiros.

Mas o "número mágico" garantido, de acordo com os matemáticos, é de 66 para sacramentar o acesso. Ou seja, para alcançá-lo, o elenco comandado por Dado Cavalcanti não pode mais perder – precisa de cinco vitórias e um empate.

Tudo porque o revés em Joinville manteve o Paraná na 6.ª colocação. O Tricolor corre ainda o risco de cair mais uma posição, caso o América-MG vença o Paysandu na próxima terça-feira, em Belo Horizonte.

Sequência pra lá de complicada, mas que o Tricolor já conseguiu neste campeonato. Entre os meses de agosto e setembro, a equipe derrotou o Boa, empatou com a Chapecoense e, venceu Sport, Guaratinguetá, Icasa e ABC. Desde então, porém, entrou em declínio, somando apenas três vitórias, dois empates e sete derrotas.

"Em função dos últimos resultados, a distância [para o G4] é maior, mas ainda dependemos apenas de nós", afirmou o meia Lúcio Flávio. Foi em um erro de passe do capitão paranista que originou a jogada do gol de Edu, aos 10 minutos do primeiro tempo, selando a vitória do Joinville, que chegou a 49 pontos e também segue com chances de se classificar.

"Tomamos um banho de água fria, mas temos de continuar trabalhando. A cada rodada, diminui nossa chance de conseguir o acesso. Até fizemos o gol, acredito que aquela bola não saiu, mas o árbitro foi decisivo", reclamou o volante Edson Sitta, referindo-se ao cruzamento de Kayke que terminou na cabeçada e no gol de Reinaldo, aos 27 da etapa inicial – a arbitragem assinalou que a bola lançada tinha ultrapassado a linha de fundo.

As lesões mais uma vez foram outro fator que atrapalharam a estratégia do jogo tricolor. Logo depois de ter o gol anulado, Reinaldo sentiu dores na coxa e pediu para sair. Lusinho entrou, mas teve de ser substituído no início do segundo tempo por causa de dores no ombro, dando lugar a Carlinhos.

"Estivemos muito tempo no G4. Infe­­lizmente, nesta fase final, estamos fora. Já demonstramos que temos força e vamos fazer o que for necessário para buscar os pontos que precisamos", afirmou Dado.

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