O técnico Ricardinho confia no futebol de sua equipe para o confronto desta quarta-feira (9), em São Paulo, contra o Palmeiras, em Barueri (SP), pela segunda partida das oitavas de final da Copa do Brasil. Mesmo com a desvantagem de ter perdido a primeira partida, em Curitiba, por 2 a 1, o treinador afirma que o Paraná tem condições de jogar de igual para igual com a equipe de Felipão.
"Eu não acho que [o time do Paraná] é inferior, pode jogar de igual para igual. Claro que pode ganhar ou pode não ganhar, mas é uma equipe que está bem preparada. São jovens que querem mostrar trabalho e têm no jogo contra o Palmeiras uma motivação", afirmou Ricardinho ao programa Arena Sportv
Ricardinho também comentou sobre seu trabalho à frente do Paraná, a primeira equipe que comanda desde que se aposentou dos gramados. Na entrevista ao Sportv, Ricardinho admitiu que o fato de ter levado a equipe a três vitórias na Série Prata do Paranaense é satisfatório. Entrentano, o comandante paranista enfatiza que isso é só o começo do trabalho do clube, não só em campo, mas também administrativamente.
"O Paraná está se reestruturando em todos os sentidos, temos de trabalhar numa questão financeira adequada. Temos conseguido equilibrar isso e conquistado bons resultados", avaliou.
Série B do Brasileirão
Ricardinho falou que além de subir com o Paraná no Estadual, a meta é conquistar o acesso para a Série A do Campeonato Brasileiro. A intenção do técnico é montar uma equipe equilibrada, com boa defesa e um ataque eficiente. Para isso, Ricardinho conta com alguns segredos.
"Primeiro, simplificar o trabalho, ser o mais direto possível. Também não adianta prever na teoria o que vai acontecer se você não praticar. E tenho ainda a sensibilidade do ex-atleta, que tem a vantagem de ter passado pelas situações dos jogadores e saber o que está acontecendo", listou.
Apesar das cartas na manga, o treinador manteve a cautela em seu discurso. "Não é fácil, é uma responsabilidade grande. O Paraná perdeu espaço na esfera nacional e estadual, isso faz com que gradativamente fique mais difícil. Temos de buscar o nosso espaço." Colaborou: Antonio Senkovski
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