• Carregando...

Personagem

Cheio de elogios ao Furacão, Zé Luís descarta vantagem

No Paraná desde maio, Zé Luís diz não acreditar que o maior entrosamento do elenco tricolor seja uma vantagem sobre o Atlético. Pelo contrário, o volante vê qualidades difíceis de serem batidas no adversário, em campo e no banco de reservas. "O Atlético tem um treinador que é muito inteligente, um estudioso do futebol, e jogadores que encaixaram bem", observa. "A defesa deles é muito forte. O Manoel, para mim, é um dos melhores zagueiros em atividade do Brasil. Mas temos o Wendel, o Arthur... A gente espera um duelo interessante, mas torce para que nossos atacantes levem vantagem", avalia.

Semana Paranista

Domingo - Jogadores desembarcaram à tarde em Curitiba, após o empate por 1 a 1 com o ASA.

Segunda-feira - Com a semana sem jogos, atletas ganharam o dia para recuperação.

Terça-feira - Treino técnico dobrado: pela manhã, além da musculação, elenco aprimorou finalizações, cruzamentos e contra-ataques; à tarde, treinaram "dois toques" em campo reduzido.

Quarta-feira - Novas atividades de passes e finalizações. Técnico Ricardinho comandou primeiro coletivo da semana, na Vila Olímpica do Boqueirão.

Quinta-feira - Novo coletivo, desta vez na Vila Capanema, palco do clássico. Vandinho e Douglas Packer foram liberados para jogar.

Sexta-feira - Jogadores treinaram mais finalizações e participaram de um rachão recreativo. À tarde, iniciaram a concentração para o jogo de hoje.

Dos 26 pontos conquistados pelo Paraná nesta Série B, nada menos do que 20 – ou 77% – foram conquistados dentro da Vila Capanema (seis vitórias, dois empates e só uma derrota). A força do Tricolor em seus domínios fica evidente não apenas nas estatísticas, mas também na forma de jogar, valorizando a posse de bola e, mesmo com os recorrentes problemas de finalização, buscando com frequência o ataque.

E, para o jogo de hoje, às 16 horas, ainda que diante do Atlético – rival direto na briga pelo acesso e com todo o peso de um clássico –, o técnico Ricardinho diz que o time não vai mudar as características. "Todas as vezes que mudamos, tivemos problema. Temos uma forma de jogar, que eu gosto, e não vamos mudar. Vamos continuar buscando o jogo e apertando o adversário", garante o treinador, que traz Wendel, improvisado no ataque, de volta à equipe titular, assim como o volante Ricardo Conceição, o que deve dar mais liberdade ao setor de criação.

Contudo, se dentro de casa a fórmula tem dado certo, fora o desempenho fica aquém do esperado: longe de Curitiba, o Paraná ganhou uma única vez, na 6.ª rodada (vitória sobre o Barueri). Jejum que vem aumentando os cabelos grisalhos de Ricardinho. "O que fica é o nosso – o meu – desafio: melhorar nossos resultados fora. Estamos trabalhando incessantemente nisso", reconhece.

Só assim, admite, será possível entrar de vez na briga por um lugar no G4 no segundo turno – mesmo que vença hoje o clube não conseguirá a atingir a meta de somar 30 pontos na parte inicial do campeonato. "Com uma vitória vamos chegar a 29 [pontos]. Mesmo assim não vamos atingir o mínimo. Mesmo a campanha sendo boa, não é o que projetamos. Mesmo assim temos de conseguir o resultado no clássico", ressalta Ricardinho.

Acostumado a decidir partidas dentro das quatro linhas, Ricardinho joga seu primeiro clássico como técnico. "Representa mais um passo na minha pequena carreira. Até ontem, eu jogava muitos clássicos como atleta, hoje jogo meu primeiro como treinador", comenta.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]