O jogo
Insistindo nas jogadas pelo meio, o Paraná não conseguiu criar no primeiro tempo e o Nacional aproveitou os contra-ataques para abrir o placar. Na etapa final, no melhor lance armado pela lateral, o Tricolor empatou.
No jogo que marcou a quebra dos 100% de aproveitamento do Paraná na Série Prata do Paranaense, com o empate em 1 a 1 com o Nacional, nesta quarta-feira (16), em Rolândia, a bola rolando virou um fator secundário após o puxão de orelha do técnico Ricardinho nos atacantes Nílson e Douglas Tanque.
Mostrando insatisfação com o comportamento extra-campo dos jogadores, que ganharam peso nos 15 dias da temporada paranista no interior do estado, o treinador sacou a dupla do time e colocou em dúvida a presença de ambos na estreia na Série B do Brasileiro, sábado (18), contra o Guarani, na Vila Capanema.
"O Nilson e o Douglas estão fazendo um treinamento para recuperar a forma. Nesse período [que o time esteve fora de Curitiba] eles passaram um pouco do peso. Aqui temos que privilegiar sempre o atleta, aquele que está em condições de jogar. Eles vão continuar [fora do time] até que atinjam aquilo que a gente queira, tanto no peso quanto no percentual de gordura", disparou Ricardinho.
Num perfil disciplinador, o técnico enfatizou que o atleta precisa ter bom rendimento nos gramados e comportamento profissional extra-campo, o que inclui cuidados na alimentação. "Dificilmente eles vão estar [em condições de enfrentar o Guarani], até porque eles defasaram muito do peso ideal. Quando estiverem novamente em forma, em condições, vão ser opção. Só depende deles", concluiu.
Fora da sala de imprensa, no gramado do estádio Erick George, o Tricolor sofreu com a pequena dimensão e o estado do campo. Esses fatores, somados ao gol do ex-paranista Clênio, complicaram o jogo para o Paraná, que só chegou ao empate com Welington, no segundo tempo. "O resultado não foi ruim, agora vamos jogar em casa três partidas [pelo Estadual] para consolidar o primeiro turno", avaliou Ricardinho.
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