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Ricardinho aceitou reduzir salário no Paraná; | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Ricardinho aceitou reduzir salário no Paraná;| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Destaque do Paraná no Estadual deste ano, o volante Ricardinho aceitou a redução salarial proposta pela diretoria e vai ficar no clube até o final da Série B. O jogador, que nas últimas duas semanas vinha treinando em separado, foi convocado para a partida contra o Paysandu, no Mangueirão, neste sábado (6).

Ricardinho aproveitou o fim do impasse para desabafar e disparar contra o empresário Marcos Amaral, que vinha negociando a venda dos direitos econômicos do atleta para um fundo de investimentos.

“Algumas coisas que foram ditas não são verdades. Certas pessoas falaram como se fossem meu empresário, mas não são. Nunca tive negociação com esse empresário”, acusou Ricardinho, falando de Marcos Amaral.

“O que tentaram fazer de negociações, sempre estive à parte. Não dizia a respeito a mim, apenas ao clube e a esse empresário [Amaral]. É importante o torcedor saber”, prosseguiu o jogador.

“Quando vim para o clube, 60% do passe ficaram para o Paraná e 40% para mim. E, dentro desses 60% do Paraná, ele [Amaral] tem uma porcentagem. É um acordo dele com o clube e não comigo”, explicou o atleta, que garante que o empresário responsável por sua carreira é Jair Silva, do Rio Grande do Sul.

O empresário Marcos Amaral rebate Ricardinho. “Por ele ser evangélico e boa pessoa, fico surpreso. Pergunte quem trouxe o Ricardinho para o Paraná quando ele estava desempregado, sem receber salários no Avaí?”, questiona. “Tenho um documento que comprova que tenho 30% do passe dele. O Paraná tem outros 30%. O Ricardinho tem 20%. E o Jair Silva outros 20%”, garante.

“O Jair [Silva] sempre foi empresário dele, participa de todas as negociações. O Ricardinho nunca teve procuração assinada comigo. Mas temos uma parceria. Quem deu toda essa oportunidade para o Ricardinho fomos eu e o Paraná. Inclusive ajudei na redução salarial dele”, argumenta Amaral, que acredita que o jogador está chateado justamente por ter tido o salário reduzido e uma possível venda para time de Série A frustrada.

“Negócios são assim, uma venda pode não dar certo. Fui o único a acreditar nele, ninguém conhecia ele no Paraná. O Jair [Silva] é muito meu amigo e deu carta branca para eu falar pelo Ricardinho. Em Curitiba, sou eu quem represento o Ricardinho. Na hora em que o Ricardinho estava desempregado, não falou essas coisas”, finaliza Amaral.

Ricardinho ainda afirma que o clube nunca chegou a oferecê-lo uma extensão de vínculo, que termina em novembro deste ano, após o fim da Série B.

“Não foi vontade minha ter saído da equipe do jeito que aconteceu. Mas entendo a reformulação da diretoria e ainda bem que chegamos a um acordo. Mas não houve extensão, até porque nunca me foi proposto isso. Nunca o clube me ofereceu uma renovação”, explica.

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