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Em três sessões de treinamento, Drubscky conseguiu definir um desenho tático para o time | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
Em três sessões de treinamento, Drubscky conseguiu definir um desenho tático para o time| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

Ricardo Drubscky não é um técnico de mistérios. Na véspera do jogo, sempre confirma a escalação para o dia seguinte. Prática deixada de lado para a estreia no comando do Paraná, contra o São Ber­­nardo, hoje, às 19h30, na Vila Capanema, pela Copa do Brasil.

"Espero que vocês entendam que nesse início vai haver esse segredinho, mais uma questão de o treinador aprender o nome de todos os jogadores, se sentir mais à vontade", admitiu.

O pedido é emblemático. No quarto dia de trabalho, após três sessões de treino, Drubscky vai para o banco de reservas para um jogo decisivo e com um time que dificilmente repetirá. Com dispensas e negociações, não é mais o Paraná eli­­minado no Estadual pelo Atlético, há 17 dias. Com reforços por chegar e mais gente para sair, também não é a equipe que iniciará a Série B, semana que vem, contra o Sampaio Corrêa.

"Estamos trabalhando com base em repetições, mas é um período de transição. Mesmo assim já definimos o desenho tático da equipe", disse o treinador.

A primeira versão do Pa­­raná de Drubscky terá cinco mudanças em relação ao último time de Milton Men­­des. Quatro são motivadas por negociações. O zagueiro Naylhor e os volantes Ricardo Conceição e Elton fazem perto do pacote de 15 jogadores que deixaram o clube após o Estadual. O lateral Roniery, que também deve sair, não joga.

"São situações que demandam tempo. Alguns jogadores têm proposta para sair, outros vão ficar. Mas todos aqueles que estão sob contrato estão à disposição do novo treinador", disse o vice de futebol, Cel­­so Bittencourt.

O lateral Rodrigo Mann, os volantes Edson Sitta e Cam­­bará e o zagueiro An­­der­­son Rosa são os novos titulares. Destes, o único reforço é Rosa, ex-Rio Branco de Paranaguá. Os meias Juliano Mineiro e Henrique, também contratados para a Série B, ficam no banco. Até a partida contra o Sampaio, até mais seis jogadores devem chegar.

"Um elenco nunca está fechado, com certeza contrataremos durante a competição", diz Drubscky, prevendo uma metamorfose permanente pelo menos até a parada para a Copa do Mundo.

Período crítico de 41 dias sem jogos que ficará menos difícil com a classificação na Copa do Brasil. Passar de fase renderá ao clube R$ 300 mil de premiação e será uma revanche contra o São Bernardo. Ano passado, o Paraná foi eliminado nesta mesma etapa pelo Bernô, em casa, e o técnico Toninho Cecílio acabou demitido. Para Drubscky, a vaga – com empate por 0 a 0 ou vitória – trará paz para começar de verdade o trabalho.

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