O longo período em que Wagner Lopes, atual técnico do Paraná, esteve no exterior foi decisivo para o seu modo de encarar o futebol. “Gosto muito de estudar. Minha experiência no exterior foi de grande valia. Tive técnicos alemães, franceses, argentinos. Aprendi a questionar”, afirma o ex-jogador, revelado pelo São Paulo, único clube que defendeu no Brasil.
Lopes atuou de 1987 até 2002 no futebol japonês, onde jogou no Yokohama Marinos, Kashiwa Reysol, Honda, Bellmare Hiratsuka, Nagoya Grampus, Tokyo e Avispa Fukuoka, clube em que se aposentou. Naturalizou-se japonês e chegou a disputar a Copa do Mundo de 1998, na França. “Como jogador aprendi a não perguntar apenas o porquê. O porquê volta para trás. Pra quê anda pra frente”, filosofa. “Eu era muito atento enquanto atleta. Também tenho a influência de muitos jogadores”, completa Lopes.
Como técnico, desde 2010, mudou de casa por 13 vezes. Em 2013, pelo São Bernardo, enfrentou o Paraná nos confrontos da Copa do Brasil. Também enfrentou o Tricolor com o Atlético Goianiense, em 2014, e com o Bragantino, em 2015, ambos em jogos válidos pela Série B.
A última equipe do treinador foi o Sampaio Corrêa, em 2016, onde teve passagem turbulenta. Chegou em maio e foi demitido em agosto com aproveitamento de 23%.
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