Como se não bastasse o empate em 1 a 1 com o Operário, que deixou o Tricolor ainda mais distante do título Campeonato Paranaense, uma declaração do meia Rubinho na saída de campo esquentou os ânimos no Paraná. Ao ser questionado do motivo da ausência do gol da vitória, o jogador afirmou que "se tivesse um pouco mais de companheirismo, a gente fazia". Ao saber da declaração, o técnico do Paraná, Toninho Cecílio, não escondeu irritação.
"Vou falar com ele. Não admito isso. Ele vai ter que falar para mim. Falar para a imprensa eu não gosto. Se não está feliz, tem que pedir para sair. Tem que falar para o grupo, não para imprensa. Tem que falar para mim", cobrou o treinador, em tom enérgico na coletiva após a partida.
Não é a primeira vez que Rubinho, que marcou o gol da vitória no Paratiba de domingo, se envolve em uma situação controversa no Tricolor. No clássico com o Coxa no primeiro turno, Rubinho dicutiu com o capitão Lúcio Flávio para bater uma falta. Já no último jogo, também um clássico com o Coxa, o meia estranhamente não comemorou o gol da vitória no Couto Pereira.
Questionado sobre a partida, Cecílio defendeu que a equipe jogou bem e que falhou apenas no gol do Operário. "Tivemos 19 finalizações contra 9. A equipe jogou, só não conseguiu colocar mais uma bola para dentro. Eu não vi uma equipe que jogou mal. Os jogadores mereciam esta vitória, mas infelizmente ela não veio", afirmou.
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