Na apresentação do técnico Nedo Xavier, na semana passada, o presidente do Paraná, Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, revelou o ambicioso plano de conquistar o acesso para a Série A com três rodadas de antecedência. Baseado nas últimas oito edições de Série B, saiba o que o Tricolor tem de fazer para alcançar o feito.
Em 2013, o Figueirense foi o quarto colocado da Série B, com 60 pontos e aproveitamento de 52%. Desde 2008, quando o Tricolor voltou a disputar o segundo escalão nacional, esta foi a menor pontuação obtida por um time que subiu de divisão. Para igualar os 60 pontos do Figueira, mas com três rodadas de antecedência, o Paraná precisaria conquistar aproveitamento de 57,1% dos pontos disputados até a 35ª rodada.
Em 2012, o Vitória precisou de 71 pontos para sacramentar a quarta colocação e o acesso, com 62% de aproveitamento. Essa foi a maior pontuação obtida por um time que subiu de divisão na quarta colocação desde 2008, ano em que o Paraná voltou a disputar o segundo escalão. Para igualar os 71 pontos dos baianos, o Paraná precisaria de aproveitamento de 67,6% dos pontos disputados até a 35ª rodada.
De 2008 até 2014, a média da equipe quarta colocada, a última a garantir o acesso, foi de 64 pontos, ou seja, aproveitamento de 56% dos pontos no total. Tomando este número como parâmetro, o Paraná precisaria ostentar conquista de 60,9% dos pontos até a 35ª rodada para obter o acesso antecipado.
Internamente, a diretoria do Paraná trabalha com o “número mágico” de 20 vitórias em 38 rodadas para encaminhar o sonho do acesso. Os 60 pontos obtidos com os triunfos, somados a eventuais empates, seria o suficiente para a subida de divisão.
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