O Paraná enfrenta o Oeste nesta terça-feira (6), às 20h30, na Vila Capanema, com mais a comemorar fora do que dentro de campo. O time não briga por mais nada na Série B – está 11 pontos atrás do G4 e 11 à frente da zona de rebaixamento. O “limbo” na tabela, porém, é amenizado pela tranquilidade vivida nos bastidores. Os constantes atrasos de salários e ameaças públicas de greve dos atletas deixaram de preocupar o clube.
Nem tudo está 100%. Funcionários na sede social ainda registram pendências. Entre os jogadores, os direitos de imagem do mês de agosto ainda não haviam sido pagos até essa segunda-feira (5). Mas o clima não é de cobrança sobre a diretoria. Cenário bem diferente das últimas temporadas, quando os problemas em cumprir os compromissos com o elenco causaram muita turbulência.
TABELA: Veja a classificação da Série B
“Neste ano não está tendo problema nenhum aqui. É uma coisa muito boa para que possamos dar sequência no trabalho”, diz o técnico interino, Fernando Miguel. “Os salários estão em dia e a estrutura de trabalho do Paraná é muito boa, uma das melhores em que eu trabalhei”, reforça o lateral-esquerdo Rafael Carioca, que tem contrato com o clube até maio de 2018.
“É hora de ver quem é paranista de verdade”, cobra o técnico interino do Paraná
Apesar de o Paraná estar sem aspirações nessa Série B, com 11 pontos a mais do que a zona de rebaixamento e 11 pontos a menos do que o G4, está é a hora do torcedor paranista ir à Vila Capanema na opinião do técnico interino Fernando Miguel. Nesta terça-feira (6), às 20h30, o Tricolor enfrenta em casa o Oeste, que tem a mesma pontuação da equipe pa
Leia a matéria completaCom a renúncia de Rubens Bohlen, no fim de março, o grupo Paranistas do Bem assumiu o comando do clube justamente com a promessa de resolver os problemas relacionados a atrasos de salários. Houve ajustes na folha salarial – o que culminou na saída do ídolo Lúcio Flávio, por exemplo – e um aporte financeiro. Em entrevista à Gazeta do Povo, publicada em setembro, o principal investidor do Paranistas do Bem, Carlos Werner, revelou que já havia investido R$ 4,7 milhões no departamento de futebol.
“Eu acompanhei o processo dessa mudança e tiro o chapéu para a diretoria que está hoje aqui. Eles pegaram o clube em uma situação bem complicada e conseguiram dar um up”, valoriza Fernando Miguel.
Com a perspectiva de ter as contas em dia, o presidente Luiz Carlos Casagrande chegou a prometer o acesso com três rodadas de antecedência. Virou só um sonho. Algo natural para Fernando Miguel.
“O pessoal está organizando para que o clube se estruture para no ano que vem ter uma ambição melhor”, afirma o treinador, confiante no retorno para a Série A nas próximas temporadas.