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Rossi, ex-Ponte Preta: atacante é um dos sete reforços confirmados pelo Paraná para a temporada 2015 | Jonathan Campos / Gazeta do Povo
Rossi, ex-Ponte Preta: atacante é um dos sete reforços confirmados pelo Paraná para a temporada 2015| Foto: Jonathan Campos / Gazeta do Povo

Depois de alguns insucessos, o Paraná mudou a política de contratações neste ano. A principal novidade é a ausência de apenas um empresário fornecendo a maioria dos atletas, papel que vinha sendo exercido por Marcos Amaral nos últimos tempos. Além disso, o Tricolor procurou evitar a busca de reforços em massa, medida que visa valorizar a categoria de base.

Todos os sete jogadores que desembarcaram na Vila Capanema em 2015 chegam sem custo para o Tricolor. Outra característica: vinham sendo pouco aproveitados nos clubes de origem.

Em comum também a escolha por contratos de um ano – a exceção é o lateral-direito Arílton, confirmado ontem pela diretoria, cujo vínculo termina com o fim do Paranaense.

Uma situação diferente do ano passado, quando 16 jogadores, todos da Amaral Sports, foram contratados pelo Paraná. Atualmente, o empresário conta com apenas três jogadores no Tricolor, o volante Ricardinho, o meia Rubinho e o atacante Giancarlo (está perto de deixar o clube).

"Tenho negociado mais com outros clubes, mas a relação com o Paraná é ótima. Com a política de redução salarial, os meus jogadores ficaram muito caros para o clube", diz Amaral.

A ideia da cúpula tricolor é manter um elenco enxuto. Além das sete contratações, o clube pretende trazer apenas mais um atacante e um zagueiro antes do início do Estadual, no fim do mês.

"Quanto menos contratarmos, melhor. Esse é o nosso trabalho. Não temos o luxo de errar", resume o diretor de futebol paranista, Marcus Vinícius. "Para a Série B [do Brasileiro] temos de fazer contratações pontuais. No Paranaense estamos trazendo jogadores que não são tão caros, mas que tem condições e qualidade para jogar no Paraná", completa.

Tudo para evitar errar nas escolhas. "Estamos tentando fazer algumas parcerias com os clubes que temos amizade. O próprio atacante Paulo Henrique, que veio do Atlético-MG, o [diretor de futebol Eduardo] Maluf me ajudou muito para trazê-lo sem custo nenhum", explicou.

"Temos usado a amizade, a influência. A dificuldade é financeira, mas o Paraná tem a vitrine, a camisa, e isso pesa", resumiu Marcus Vinícius, lembrando do caso do atacante Tiaguinho, que jogou cinco partidas pela Série B do ano passado e, segundo o dirigente, teve dez propostas de outros clubes após o campeonato.

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