Ignorado pelo trio de arbitragem, o lance que quebrou a mandíbula do lateral-direito Roniery, do Paraná, passará em branco também pela Justiça Desportiva. Por falta de provas, a procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) decidiu não oferecer denúncia contra o atacante Paulinho, do Bragantino, envolvido na jogada que afastou o jogador dos gramados por 30 dias.
"Dá para presumir que houve agressão [por causa da fratura], mas fica meio difícil provar. Não ficou claro pelas imagens que houve a cotovelada", afirmou à Gazeta do Povo o subprocurador-geral do STJD, Alessandro Kioshi Kishino.
Kishino pertence à equipe de procuradores da quinta comissão disciplinar do órgão, que pegou o caso já no dia seguinte à partida, realizada dia 30 de julho, em Bragança Paulista, com empate por 0 a 0.
Sem conseguir comprovar a cotovelada de Paulinho, o procurador Milton Jordão apresentou nesta terça-feira (7) denúncia contra o volante Preto, que pisou o pescoço de Roniery no primeiro tempo da mesma partida. O lance, flagrado pelas câmeras de televisão, passou também despercebido pela arbitragem.
Preto foi denunciado com base no artigo 254 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva: "Praticar agressão física durante a partida, prova ou equivalente". A punição prevista é de quatro a doze partidas. O caso deve entrar na pauta de julgamento na semana que vem.
Nenhum dos dois jogadores foi punido em campo pelo árbitro Antônio Dib Moraes de Souza. O apitador piauiense, contudo, não foi denunciado pela procuradoria do STJD.
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