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Ricardo Conceição e Moacir durante a comemoração do gol paranista. Vantagem durou pouco | Pakito Varginha/Futura Press/Folhapress
Ricardo Conceição e Moacir durante a comemoração do gol paranista. Vantagem durou pouco| Foto: Pakito Varginha/Futura Press/Folhapress

Desta vez, o Paraná abriu uma vantagem de 2 a 0. Nem assim conseguiu conservar sequer um empate, reprisando a sina de rei do vacilo da Série B. Final de partida em Varginha, interior de Minas Gerais, derrota por 3 a 2 para o Boa Esporte, ontem à noite.

A diferença para as outras "entregadas" é que esta deixa o Tricolor em situação dificílima. Caso tivesse mantido o triunfo – como fez até os 26 minutos do segundo tempo – poderia ter dormido no G4, graças a outra mancada, do Avaí, batido pelo lanterninha ASA-AL, por 1 a 0.

Com o revés, os paranistas permaneceram com 51 pontos, na 8.ª colocação. A marca para alcançar o acesso é 64 pontos. Caso vença as últimas quatro partidas, a equipe alcança somente 63 – ou seja, além da campanha perfeita, será preciso torcer contra os concorrentes à vaga.

Ao término do confronto, as declarações dos jogadores resumiram o que ocorreu no estádio Dilzon Melo. "Tristeza", declarou o meia Paulinho Oliveira. "Não tem o que falar. Vamos brigar, sair no tapa? Não vai resolver", disse o volante Moacir. "Infelizmente está acontecendo e estamos deixando acontecer", emendou o lateral-direito Roniery. O técnico Dado Cavalcanti foi além: "O Paraná está dando uma aula de incompetência".

O "deixando acontecer" aponta para a sequência de pontos jogados fora. Os tricolores saíram na frente em nove compromissos, viram o adversário igualar em sete e acabaram vencidos em duas. No total, 20 pontos no lixo.

Na rodada anterior também foi assim. Édson Sitta marcou aos 38 minutos da etapa final contra o líder e promovido Palmeiras. Aos 43, entretanto, Leandro empatou e frustrou uma Vila Capanema lotada.

"Futebol só termina quando o juiz apita. Total vacilo nosso. Grupo sabe da tristeza que vamos amargar na viagem para Curitiba. Mas enquanto tiver chance temos de brigar até final", comentou o zagueiro Brinner.

Ontem a surpresa desagradável foi surgindo aos poucos. O Tricolor saiu na frente ainda no primeiro tempo, com o gol de Paulinho Oliveira, aos 44, após assistência de Moacir.

Aos 12 da etapa final, Lúcio Flávio aumentou de falta, cobrando na gaveta do goleiro Douglas. Parecia, outra vez, que os três pontos estavam encaminhados. Aos 20, no entanto, Betinho recolocou os anfitriões no jogo.

Assustado, o time do técnico Dado Cavalcanti viu o empate acontecer logo em seguida. Aos 26, Ciro Sena deixou tudo igual. A partir daí, o Tricolor se mandou para o ataque, desesperado, e o que estava ruim ficou ainda pior. Já aos 42 minutos, Fernando marcou e fechou o placar em 3 a 2.

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