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Leonardo Oliveira tem a missão de fazer o elo entre 2015 e 2016 na Vila. | Hugo Harada/Gazeta do Povo
Leonardo Oliveira tem a missão de fazer o elo entre 2015 e 2016 na Vila.| Foto: Hugo Harada/Gazeta do Povo

Os erros do Paraná em 2015

“Golpe do Bem”

A declaração do gerente de futebol Marcus Vinícius após a derrota para o Atlético, no Estadual, de que o Paraná iria acabar deu início a um movimento político. Liderado pelo investidor Carlos Werner e pelo ex-vice da Fúria, João Quitéria, o Paranistas do Bem prometeu aporte de R$ 4 milhões e acesso para a Série A, desde que Bohlen renunciasse, o que aconteceu em março. A reviravolta resultou na demora do time em se encontrar em campo.

Planejamento

A mudança de diretoria ficou aquém do prometido. No futebol, Durval Lara Ribeiro, o Vavá, ganhou carta branca para contratar. O retorno de Vavá à Vila Capanema se revelou uma decepção. O dirigente, que chegou cheio de promessas, apostou no experiente Nedo Xavier para conduzir o Tricolor ao acesso. Não deu certo. Em seguida, Fernando Diniz também não agradou e foi dispensado. O resultado: a promessa do grupo do Bem de acesso com antecedência não passou de ilusão. Time tem ainda chance de ser rebaixado.

Contratações

Muda a diretoria, repetem-se os erros. A promessa de salários em dia para o departamento de futebol foi a única que o Paranistas do Bem de fato cumpriu. O grupo entendeu que precisava de um time novo para a Série B. Foram ao todo 30 contratações, com baixo índice de acerto. Assim como em anos anteriores, o clube ficou refém de empresários e não passou de uma vitrine para os boleiros. Quem se destacou, como o volante Washington, logo foi embora. Outros, como o lateral Elbis, foram dispensados sem sequer jogar. A falta de critério foi novamente a marca do departamento de futebol.

Ainda pode dar certo

Base

Se em 2015 o Paranistas do Bem teve de montar um time às pressas para a Série B, a expectativa é de que o Tricolor possa iniciar 2016 pelo menos com uma base formada. Podendo usufruir da totalidade das cotas de tevê e tendo o poder no clube legitimado pela eleição do vice-financeiro Leonardo Oliveira, o grupo terá tempo e dinheiro para provar que pode sim desempenhar uma gestão inteligente no futebol paranista. A ideia é mesclar parte do time que está hoje com algumas apostas da base.

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