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Ronaldo Alfredo comemora com o hoje técnico interino Fernando Miguel o título da João Havelange contra o São Caetano. | PAULO PINTO/AE
Ronaldo Alfredo comemora com o hoje técnico interino Fernando Miguel o título da João Havelange contra o São Caetano.| Foto: PAULO PINTO/AE

A conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange em 2000 foi um tapa de luva na CBF e o Clube dos 13 na opinião do então gerente de futebol do Paraná , Ricardo Machado Lima. Tudo porque em 1999 o Tricolor foi rebaixado, mesmo tendo alcançado pontuação suficiente para se manter na Série A do ano seguinte - ficou na 17ª colocação.

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No entanto, para dar forma à Copa João Havelange do ano seguinte, que substituiria o Campeonato Brasileiro, a CBF, junto com o Clube dos 13, definiu que o rebaixamento seria feito a partir de uma média de pontuação dos três últimos anos de Série A. Alteração que derrubou o Paraná para resgatar o Fluminense, que estava na Série C.

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“Foi uma ducha de água fria. Não foi rebaixamento, foi escolha. Na época, fui punido pois chamei o Clube dos 13 de cartel. Mas não teve critério, tanto é que o Fluminense foi puxado diretamente da Série C para a Série A”, explica Machado Lima.

Então presidente do clube, Ênio Ribeiro de Almeida também lembra com desgosto da queda para a Segunda Divisão em 1999. “O título em 2000 foi ainda mais especial porque o Paraná tinha sido rebaixado em 1999 por causa daquela esdrúxula norma de que os clubes cairiam de acordo com a média dos anos anteriores”, conta o ex-mandatário. “Felizmente, logo no ano seguinte, a gente conseguiu conquistar em campo o retorno para a elite”, prossegue.

Derrota para o Vasco

Apesar de considerar a conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange como uma forma de dar o troco na CBF e no Clube dos 13 pelo rebaixamento no ano anterior, os paranistas deixaram a competição novamente com sabor de injustiça.

Hoje técnico interino, Fernando Miguel disputa bola na derrota do Paraná para o Vasco em 2000 pela Copa João Havelange. Arquivo/Gazeta do Povo

No duelo de ida com o Vasco, em São Januário, válido pelas quartas de final da fase final da João Havelange, o Tricolor reclama do pênalti anotado pelo árbitro Carlos Eugênio Simon a favor dos cariocas. Na ocasião, os donos da casa venciam por 2 a 1, quando, no final da partida, Simon anotou penalidade duvidosa sobre Romário.

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“ Estava tudo armado para o Vasco ganhar. Tanto é que na sequência aconteceram os episódios na final deles contra o São Caetando”, acusa Machado Lima. O episódio citado pelo ex-dirigente é a queda dos alambrados do Estádio São Januário no duelo de volta da partida final, entre Vasco e São Caetano. Por causa do incidente, o duelo teve de ser cancelado e remarcado.

  • Hélcio e Hilton comemoram a vitória no primeiro jogo final contra o São Caetano em Curitiba.
  • Ronaldo Alfredo e Fernando Miguel comemoram a conquista do Módulo Amarelo da Copa João Havelange diante do São Caetano.
  • Volante Fredson em ação contra o Marcílio Dias na campanha do título da João Havelange.
  • Zagueiro Hilton era o destaque da defesa tricolor na campanha da Copa João Havelange.
  • Ronaldo Alfredo, Narcízio, Marcos, Hilton e Fernando Miguel comemoram o título da Copa João Havelange.
  • Fernando Miguel disputa bola com Odvan na segunda etapa da João Havelange, após vencer o Módulo Amarelo.
  • Depois de empatar em Curitiba, Paraná do zaqueiro Hilton passou pela Batalha de Belém para ir à final.
  • Helcio na marcação de Juninho Paulista, do Vasco, no jogo sequente à conquista do Módulo Amarelo.
  • Lucio Flavio disputa a bola com Juninho Pernambucano na fase seguinte da João Havelange, após a conquista do Módulo AMarelo.
  • Capitão Hilton em ação diante do Marcílio Dias.
  • Helcio leva pergio à defesa do Brasil de Pelotas na campanha da Copa João Havelange.
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