Mesmo sem o Paraná disputar competições internacionais desde 2007, ano em que jogou a Libertadores, a camisa do clube tem rodado o mundo.
Os planos de vida do analista de sistemas e estudante Guilherme Eisfeld, aliados ao amor incondicional que sente pelo Tricolor, são os responsáveis pela façanha. O curitibano de 29 anos estabeleceu a meta de visitar todos os países do planeta. Até o momento, já esteve em 49. Em todos eles, ostenta o manto e a bandeira paranistas.
GALERIA: veja alguns países que Guilherme já visitou com a camisa do Paraná
“Eu sempre uso a camisa do Paraná, em todas as ocasiões possíveis. O pessoal até brinca. Ao mesmo tempo, antes de viajar, uma das primeiras coisas que coloco na bagagem é a bandeira do clube”, conta Eisfeld. A ousada missão de pisar em todas as nações do globo começou em 2007, quando tinha 20 anos e saiu pela primeira vez do Brasil. Por três meses, viveu nos Estados Unidos.
Em 2013, Eisfeld elevou a seriedade do compromisso global, tatuando-o na própria pele. O torcedor gravou permanentemente os contornos do mapa terrestre nas costas. Agora, cada país visitado é preenchido na arte corporal. “A meta de todos os países do mundo é difícil. Mas vou atrás. Normalmente, pesquiso as passagens mais baratas de avião e vou. Não importa o país. Desde que seja um diferente”, explica.
Também em 2013, o torcedor conseguiu um emprego na Índia, onde viveu por um ano. De lá, acompanhava todas os jogos do Tricolor na Série B, quando a equipe quase obteve o acesso. “Eu acordava de madrugava e via os jogos pela internet”, relembra. Já no ano seguinte, o paranista se mudou para Berlim, na Alemanha, onde morou por dois anos. Agora, no fim de agosto, ele se muda para a Coreia do Sul, onde estudará por seis meses.
“Acaba sendo um trabalho de divulgação do Paraná. Para onde vou, as pessoas ficam curiosas e perguntam. Se interessam pela camisa”, afirma. Recentemente, Eisfeld começou a ‘terceirizar’ o trabalho de expandir a marca tricolor mundialmente. Na Índia, conheceu um colombiano que vestia o uniforme do Milionários. Ficaram amigos e trocaram uma camisa do Tricolor por outra do time da Colômbia.
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