Vestiário
"Erramos de forma até acintosa", lamenta Dado
O Paraná enfrentou o Palmeiras ontem, em São Paulo, da maneira que deveria. Pelo menos na opinião do treinador, Dado Cavalcanti, o revés por 2 a 1 foi decorrente principalmente de erros específicos, não relacionados com a estratégia defensiva adotada no Pacaembu.
"Nos vídeos antes da partida avisamos à equipe que não se poderia errar nesse tipo de jogo. Esses erros custam mais caro. E foi o que aconteceu. Erramos de forma até acintosa", justificou o treinador, que citou a perda de posse de bola no meio de campo que gerou o segundo gol palmeirense.
A equipe paranista conseguiu marcar muito bem no primeiro tempo, mas não repetiu a fórmula na segunda etapa, quando acabou recuando demais. "A proposta era essa. Esperar um pouco mais. Faltou força para sairmos ao ataque. Não tivemos a possibilidade do contra-ataque", completou o comandante.
O gostinho de Série A foi amargo para o Paraná. Ontem, em uma prévia do que Tricolor espera vivenciar na próxima temporada, derrota de virada para o Palmeiras, por 2 a 1, no Pacaembu. Invicto como mandante, o time mais rico do campeonato acabou com a série de nove jogos sem perder dos comandados de Dado Cavalcanti.
Menos mal que os resultados da rodada mantiveram os tricolores no limite do G4, com 23 pontos porém em uma disputa cada vez mais embolada, apenas dois à frente do 8º colocado.
Após construir uma sequência de cinco vitórias e quatro empates, o Paraná jogou acuado em ambiente que pouco frequenta desde 2007, ano em que caiu para a Série B.
Saiu na frente com um gol contra de Charles (14/1º), mas não resistiu à pressão de um adversário em boa fase, que lidera com folga a competição (34 pontos), não perde há nove confrontos e era empurrado por 29 mil torcedores.
A última derrota paranista havia sido há 68 dias, diante do Paysandu, pela quarta rodada. "Dois lances, duas bobeiras e tomamos a virada", resumiu o volante Cambará, titular no lugar do lesionado Edson Sitta.
"Você vem para um jogo desse sabendo do poderio de ataque do adversário, consequentemente precisa ter atenção o jogo todo. Foram duas desatenções...", explicou Lú cio Flávio.
No primeiro tempo, o Tricolor cumpriu à risca do desenho tático projetado por Cavalcanti. A marcação forte em todos os setores impediu o Palmeiras de jogar. Presenteado com o gol, a estratégia se reforçou.
Até os meias mais avançados, como Rubinho e Léo, fechavam os lados do campo e dificultavam a sequência de jogadas dos donos da casa, que tiveram apenas uma finalização certa até o intervalo.
O panorama mudou no segundo tempo. Muito atrás, o Paraná não resistiu à pressão do Palmeiras. O empate veio com Juninho (14/2º) e a virada com Wesley (26/2º). Em ambos os lances, o goleiro Luís Carlos espalmou na pequena área, dando a chance para o rebote.
"Recuamos muito de novo. Eles tocaram bem a bola e criaram chances. Na hora que tiveram as oportunidades claras, fizeram os gols", lamentou o meia Rubinho.
Quando se viu atrás no placar, o Paraná não teve força ofensiva, nem saída de bola para tentar o empate. "Faltavam mais 45 minutos e o jogo era difícil. Temos de tirar de lição que quando fazemos o gol, temos de continuar jogando, não só ficar se defendendo", fechou o zagueiro Anderson.
Na terça-feira, às 19h30, o Tricolor tenta a recuperação contra o Boa Esporte, na Vila Capanema.
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