Uma estratégia de jogo que envolve também três personagens fora das quatro linhas é um dos ingredientes da receita paranista para a vitória contra o Joinville, hoje, às 21 horas, na Vila Capanema.
Para o confronto válido pela sétima rodada da Série B, o Tricolor aposta no entrosamento do técnico Ricardinho com os auxiliares Rodrigo Pozzi e Ednélson Silva, além do fato de jogar dentro de seu território.
O trio de comando faz da visão e da análise conjunta armas para entender os adversários e o próprio time. A comunicação entre eles começa na distribuição das tarefas antes da partida. Quando o time joga na Vila, Ricardinho tem a responsabilidade de orientar e visualizar o jogo à beira do campo.
Já Ednélson mantém contato direto com Pozzi, que assiste ao jogo pelo alto, direto das cabines do estádio. De lá, o auxiliar tem a visão aérea sobre como as peças estão dispostas no tabuleiro do gramado. "Ele [Tadeu] tem visão de tudo o que está acontecendo no jogo e consegue observar a movimentação tática mais rapidamente", explica Ednélson.
Ver o jogo por vários ângulos ajuda a comissão técnica paranista a prever comportamentos. Segundo Ednélson, equipes armadas no 4-4-2, provável esquema do visitante Joinville para o confronto, costumam se desarmar assim que a partida começa. "O volante dá um passo para trás e começa a marcar", ensina. Tudo com a propriedade de quem vê o jogo com pelo menos três pares de olhos distintos.
Contra o sexto colocado da competição, o trio terá uma nova peça para observar. Recém-contratado, o meia Lúcio Flávio faz sua reestreia pelo Tricolor contra o time catarinense e será cuidadosamente analisado também pelos torcedores, que prometem bom público na Vila.
Invicto há três rodadas, o Tricolor busca a vitória para se aproximar do G4.
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