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De volta ao Paraná, Lúcio Flávio teve apresentação de estrela | Felipe Rosa/ Gazeta do Povo
De volta ao Paraná, Lúcio Flávio teve apresentação de estrela| Foto: Felipe Rosa/ Gazeta do Povo

A recepção digna de uma estrela do meia Lúcio Flávio no Paraná contrasta com o atual momento vivido pelo jogador em campo. Oscilando entre a condição de titular e reserva do Vitória, sua última equipe antes do retorno a Curitiba, o atleta, de 33 anos, chega para dar um o "último suspiro" na carreira justamente no clube que o revelou.

A apresentação oficial, ontem, na sede social do Tricolor, seguiu o protocolo das grandes contratações. Teve cerimonial e contou com a presença da torcida, além da diretoria paranista. Acolhida calorosa ao jogador, 11 anos após ele deixar a Vila Capanema.

Desde então, Lúcio Flávio passou por momentos distintos. O auge da carreira foi no Botafogo, onde atuou em quatro temporadas e liderou a equipe nos títulos do Campeonato Carioca de 2006 e 2010.

No mais – considerando também os últimos momentos no Rio de Janeiro – foram passagens discretas. Primeiro, no Atlas, do México, onde desembarcou sob a denominação de "Pelé Branco", mas jogou 12 partidas e não marcou nem um gol sequer. Depois, no Vitória, quando não conseguiu firmar-se no time titular – ao todo, fez 32 partidas e quatro gols.

Diante disso, a colaboração de Lúcio Flávio com o Tricolor do técnico Ricardinho deve acontecer mais pelo ganho de experiência. "Como não vir agora, que tenho espaço para ser útil ao Paraná? O momento do clube é de luta, mas precisamos muito mais de união. Seria cômodo chegar num momento que estava tudo bem. Agora, o primeiro passo é tirar o time da zona de rebaixamento da Série B", declarou o meia.

Este ano, Lúcio Flávio fez 17 jogos no Campeonato Baiano, marcando dois gols. A reestreia com a camisa paranista deve ocorrer na próxima terça-feira, contra o Barueri, em São Paulo.

A liderança em campo que o jogador pode acrescentar se deve a dois fatores principais: a identificação com o clube e a bagagem acumulada. "[A Série B] é uma competição de mais pegada, com muita utilização da bola parada. Espero que o desfecho seja igual ao ano 2000, quando nos sagramos campeões pelo Paraná", relembrou. "O time não começou [o Brasileiro] da forma que gostaria, mas ao longo do campeonato as equipes que estão à frente também vão viver essa situação [de perder pontos seguidos]", completou.

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