Agentes da Vigilância Sanitária interditaram as piscinas cobertas da sede social da Kennedy, do Paraná, na tarde desta quinta-feira (19).
O clube havia sido notificado em agosto da necessidade de substituição da estrutura de cobertura das piscinas térmicas. Na época da notificação, o clube pediu um prazo de 60 dias para resolver o problema, alegando que precisava reunir recursos financeiros para a operação. Fato que acabou não acontecendo.
“Nos pediram para que não utilizássemos mais estas piscinas antes de efetuarmos as reformas necessárias”, confirma o presidente Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, que, no entanto, demonstra otimismo quanto à possibilidade de readequação e reabertura dos serviços do local.
Antes, as piscinas térmicas já vinham sofrendo com o corte do suprimento de gás que as aquece. Em agosto, quando os atrasos dos pagamentos do clube alcançaram três meses, a Companhia Paranaense de Gás (Compagás) cortou o suprimento. Desde então, as piscinas térmicas, saunas, chuveiros e demais instalações da sede carecem de água aquecida.
Vivendo o auge de uma crise financeira que se arrasta desde o final dos anos 90 e buscando a sobrevivência, o Paraná aprovou, no dia 30 de outubro, em reunião do Conselho Deliberativo, a venda da sede situada na Vila Guaíra.
No dia seguinte à aprovação, entretanto, o clube alega ter feito uma consulta formal à prefeitura de Curitiba para saber se o terreno pode de fato ser vendido.
Isto porque a lei municipal número 1.550, sancionada no dia 16 de abril de 1958 pelo então prefeito Ney Braga, e que trata da doação do terreno da sede pelo poder executivo ao Esporte Clube Água Verde, um dos embriões do Tricolor, determina que a matrícula do imóvel deveria ser gravada com as cláusulas de inalienabilidade e impenhorabilidade, o que significa que o terreno não pode ser vendido ou doado. O clube segue aguardando uma resposta.
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