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Jogadores do Paraná recebem o apoio da torcida e distribuem autógrafos durante a atividade na véspera do confronto decisivo com o Ceará, na Vila Capanema | Antonio Costa/ Gazeta do Povo
Jogadores do Paraná recebem o apoio da torcida e distribuem autógrafos durante a atividade na véspera do confronto decisivo com o Ceará, na Vila Capanema| Foto: Antonio Costa/ Gazeta do Povo

Luís Carlos festeja chance na meta

O caminho para o Paraná eliminar o Ceará passa pelas mãos do goleiro Luís Carlos. Ele foi um dos destaques na partida de ida em Fortaleza, na semana passada, e se não levar gols na noite de hoje, garante o Tricolor nas oitavas de final da Copa do Brasil.

Só que o jogador de 25 anos garante não se sentir pressionado pela responsabilidade. "Estou tranquilo. Procuro em acalmar, passar tranquilidade e não desconfiança aos jogadores. Ainda mais que goleiro precisa passar isso para quem joga na linha", disse.

Ano passado ele começou o como titular, mas com os maus resultados do time no Estadual, acabou emprestado ao Ypiranga-RS. "Essa sequência com o professor Ricardinho dá uma credibilidade muito boa para mim e estou tentando corresponder", disse o goleiro, que venceu a disputa particular pela posição com Thiago Rodrigues.

As atuações seguras de Luís Carlos deram a ele, cria das categorias de base do Paraná, a chance de trabalhar com um ídolo da infância. "Acompanhava o Ricardinho como criança e nunca imaginei que seria treinado por ele", contou.

  • O goleiro Luís Carlos durante treino: 0 a 0 classifica o Tricolor

Cabe a um time que come­­çou o ano desacreditado quebrar um tabu de 16 anos do futebol paranaense. Se o Pa­­raná garantir sua classificação a partir das 21h50 de ho­­je contra o Ceará, na Vila Capanema, recolocará o trio de ferro da capital junto nas oitavas de final da Copa do Brasil pela primeira vez desde 1996. Atlético e Coritiba já estão garantidos e, para se juntar a eles, basta ao Tricolor um empate por 0 a 0 ou 1 a 1.

Depois de começar o ano rebaixado no Estadual, sem calendário e com o elenco em reconstrução, o Paraná se mostra confiante. O empate por 2 a 2 na partida de ida contra o Ceará foi festejado. O adversário era favorito e vinha de uma sequência de nove vitórias consecutivas.

Com a ideia de angariar mais apoio ao time, o Paraná liberou a entrada de torcedores para o treino de ontem, o último antes da partida. "É muito importante a participação do torcedor e por isso abrimos o treino, para ter esse incentivo", afirmou o técnico Ricardinho – que fez parte do time do Paraná de 1996, quando os três grandes da capital chegaram às oitavas de final.

Os tricolores corresponderam ao convite e compareceram à Vila Capanema. De acordo com o clube, cerca de 300 pessoas estiveram presentes e manifestavam otimismo. "Agora é a hora de apoiar o time e não de cobrar", disse o vigilante Michael Felipe, de 21 anos. "Nem que seja no treino, mas os jogadores precisam ver que a torcida está apoiando", afirmou o estudante Flávio Foltran, 18.

Para o jogo desta noite o time vai poder contar com ainda mais apoio dos fãs. On­­tem foi aprovado o aumento da capacidade do estádio de 10 mil para 17 mil pessoas. Ampliação confirmada após a vistoria da Polícia Militar, que verificou a instalação de oito novas câmeras no local. Agora são 12 pontos de monitoramento.

O Paraná vai a campo com a mesma escalação do jogo em Fortaleza. "A manutenção da equipe é pelo entrosamento e para dar confiança e rodagem aos jogadores", disse Ricardinho. Em relação à postura de jogo, o treinador disse que o time não vai jogar pelo empate. "Vamos pressionar o adversário, jogar com inteligência, diminuir o espaço e avançar a marcação", explicou.

O lateral-esquerdo Hen­­rique também reforça a promessa de time ofensivo. "Não podemos nos atirar ao ataque e dar espaços, mas também a gente não pode ficar jogando com o regulamento embaixo do braço pelo time que a gente tem", afirmou.

Serviço:

Os cerca de 17 mil ingressos para a partida entre Paraná e Ceará, na Vila Capanema, custam R$ 40 nos setores populares (reta do relógio e curva norte), R$ 60 nas sociais e R$ 100 nas cadeiras.

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