G4
Uma vitória sobre o ASA hoje na Vila pode deixar o Paraná no G4, o grupo de acesso à Série A, durante o recesso para a Copa das Confederações. O resultado positivo coloca o Tricolor, na melhor das hipóteses (dependendo de combinações de resultados), na terceira colocação. Por outro lado, se os outros jogos não ajudarem, a distância para a zona de acesso não será superior a dois pontos.
A Série B tem sido uma estranha dicotomia para o Paraná até o momento. A equipe do técnico Dado Cavalcanti tem a melhor defesa da competição ao lado de Chapecoense, Joinville e Palmeiras, com apenas três gols sofridos, mas tem o pior ataque, ao lado do lanterna ABC, com também três gols marcados. Hoje, contra o ASA, na Vila Capanema, às 21h50, o Tricolor quer mudar a segunda escrita.
"No início do trabalho, priorizei uma situação específica. O ajuste da equipe foi feito de trás para a frente e priorizou defesa, compactação defensiva e saídas em velocidade. É normal que resultados tenham acontecido assim. Com mais confiança e mais entrosamento, a equipe vai se lançando mais ao ataque. É preciso ser ofensivo, mas sem perder força defensiva", analisou o técnico Dado Cavalcanti.
A defesa foi um setor bastante alterado entre o Campeonato Estadual e a Série B. Os laterais Roniery e Paulinho e o zagueiro Brinner chegaram ao clube recentemente. Já o único remanescente da linha de quatro defensores, o zagueiro Anderson, é dúvida para o jogo de hoje. Ele tem um edema na coxa direita e irá fazer um teste antes da partida. Caso não jogue, Alex Alves, também remanescente, será o substituto, o que mantém a taxa de renovação do setor em 75%.
O ataque também mudou bastante. A dupla que entrará em campo hoje Léo e Paulo Sérgio é recém-chegada. O setor não fez nenhum gol no campeonato, tendo o meio de campo colaborado duas vezes com Rubinho e Ronaldo Mendes e a defesa com Anderson. "Não sei explicar. Os gols não estão acontecendo, mas as vitórias estão vindo. Temos de trabalhar para sair gol. Acho que o importante são as vitórias. O acesso é mais importante que uma artilharia", disse Léo, que na última partida viu uma boa chance de desencantar encontrar a trave.
Uma receita para solucionar o problema vem justamente de um jogador defensivo, o lateral-direito Roniery. "O setor defensivo tem de continuar não tomando gol. Nos primeiros dois jogos fomos muito agressivos, mas isso não se repetiu depois. O setor ofensivo tem oportunidade de mostrar algo a mais e quebrar logo esse rótulo chato de não estar sendo agressivo", explicou o defensor.