Zetti comandou o Paraná em 2007 e em 2009| Foto: Albari Rosa/Gazeta do Povo

Os tempos de Libertadores à frente do Paraná são de memórias distantes para o ex-goleiro e técnico Zetti. Em entrevista ao UOL, o atual comentarista fez duras acusações à diretoria do Tricolor de 2009 e alegou ter encerrado a carreira como técnico após um episódio envolvendo um diretor de futebol da Vila Capanema.

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“A gota d’água de um problema sério foi no Paraná: eu tive um problema de o diretor querer escalar o time. Naquele período eu tinha 44 anos, comecei com 14 anos, e o cara querendo ganhar dinheiro com o futebol, investindo há um ano e achando que sabia mais do que eu, então eu peguei o apito e dei para ele e falei: ‘Então, amanhã você vai dar treino, escalar o time, ver jogos’”, afirmou o ex-goleiro, que não citou o nome do dirigente.

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Na entrevista, Zetti também culpa a alta rotatividade da profissão e um quadro instável de saúde para a desistência da carreira no banco de reservas. Ele teve duas passagens pelo Tricolor. A primeira, em 2007, durou cinco meses. Foram 35 jogos, com 17 vitórias, nove empates e nove derrotas, aproveitamento de 58%. A campanha foi marcada pela chegada às oitavas-de-final da Libertadores, onde o clube foi eliminado pelo Libertad, do Paraguai. Após a eliminação, Zetti saiu para assumir o Atlético Mineiro.

A segunda passagem, em 2009, pelo Paraná foi turbulenta e num contexto muito diferente, com o clube na Série B e em crise técnica e financeira. Substituindo Caio Júnior, que foi para o Palmeiras, logo na primeira crise Zetti afastou setes jogadores. Em nove jogos, ganhou 29% dos pontos – duas vitórias, dois empates e cinco derrotas

Após ser demitido, a diretoria do Paraná anunciou um novo técnico apenas três horas depois, Sérgio Soares.