A Copa do Brasil inicia hoje com 13 partidas e um retrospecto respeitável dos clubes paranaenses. Nas últimas três edições, o Coritiba chegou a duas finais (2011 e 2012) e o Atlético a uma (2013) feito inédito. O desafio agora é seguir frequentando as decisões, mas fugir do "quase".
Responsabilidade dividida, principalmente, pela dupla Atletiba, representantes do estado também na Primeira Divisão do Campeonato Brasileiro. Participam ainda do principal mata-mata nacional Paraná, Londrina e J. Malucelli.
"Eu acredito que os times do Paraná aprenderam a jogar a competição. Basicamente, é preciso ser forte dentro de casa, como foi o Coritiba em 2011", lembra o goleiro Édson Bastos, arqueiro do Alviverde na jornada, atualmente sem clube.
Na caminhada até a estreia do estado em finalíssimas, o Coxa venceu os seis compromissos no Couto Pereira marcou 16 gols e sofreu 3. Triunfou, inclusive, no segundo jogo da decisão com o Vasco, por 3 a 2. Resultado insuficiente para festejar o título por causa do placar na ida: 1 a 0 para os cariocas.
Na edição seguinte, o Alviverde fez valer novamente o fator campo, com cinco vitórias até alcançar o duelo derradeiro fez 12 gols e levou 1. No momento crítico, entretanto, vacilou. Perdeu por 2 a 0 para o Palmeiras, em São Paulo, e empatou por 1 a 1 em Curitiba.
Quem esteve lá aposta na experiência adquirida como diferencial para, enfim, ficar com a segunda taça mais importante do futebol brasileiro. "Quanto mais você joga partidas grandes, mais você sente confiança", diz Édson Bastos.
Técnico do Furacão na campanha do ano passado, Vágner Mancini concorda: "É fundamental o clube ir se acostumando a decidir títulos. Ajuda, com toda certeza. Cancha que talvez tenha faltado ao nosso time, com muitos jovens", comenta o treinador, hoje também sem clube.
Em 2013, o Rubro-Negro superou o Brasil de Pelotas-RS, América-RN, Paysandu, Palmeiras, Internacional e Grêmio, até encontrar o Flamengo no combate crucial. Empate por 1 a 1 na Vila Capanema e revés por 2 a 0 no Maracanã. "Nossa equipe vinha muito bem, com consistência tática. Fizemos o gol na Vila, tomamos em seguida e os jogadores sentiram o baque", avalia Mancini.
Neste ano o Atlético larga na Copa do Brasil já nas oitavas de final, por estar na Libertadores escapa de três confrontos. Condição que seu ex-treinador relativiza. "É melhor, pois poupa os atletas de cansaço. Mas quem começa do início incorpora antes o espírito competitivo", conclui Mancini.
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