Pelé descreveu nesta quinta-feira (15) a crise de corrupção que assola a Fifa como “uma vergonha”, mas não quis expressar apoio a qualquer um dos possíveis candidatos à presidência da organização mundial.
Ele afirmou que o esporte continua a ser “um belo jogo” e que não poderia ser destruído por aqueles que o governam.
“É uma vergonha o que está acontecendo agora [com a Fifa], mas isso não é futebol, trata-se de algumas pessoas que trabalham com o futebol”, afirmou a repórteres na cidade de Gurgaon, próximo de Nova Déli.
Pelé, que está na Índia para promover o futebol de base e assistir à final do campeonato inter-escolar Subroto Cup, também falou de seu compatriota Zico, treinador do FC Goa da Indian Super League e possível candidato à presidência da Fifa.
“Eu disse [a Zico] que é muito forte, tem coragem, porque eu não gostaria de ser presidente da Fifa”, disse ele.
O ex-jogador de 74 anos se recusou a apoiar alguém na corrida para a liderança do organismo mundial, e se limitou a observar que gostaria que fosse “alguém agradável, respeitoso com os outros”.
Após o presidente da Fifa, Joseph Blatter, ser reeleito ao cargo em maio, Pelé defendeu o suíço. “Eu era a favor [da reeleição de Blatter]. Era preciso porque é melhor ter gente com experiência”, afirmou durante uma partida amistosa em Havana.
Nas últimas semanas, novos eventos, tais como a suspensão temporária de Blatter e do presidente da Uefa , Michel Platini, balançaram novamente a instância.
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