| Foto: Eric Gaillard/Reuters

Michel Platini não poderá voltar por enquanto à corrida para a presidência da Fifa. Na manhã desta sexta-feira, a Corte Arbitral do Esporte (CAS, na sigla em inglês) rejeitou seu recurso contra a decisão da Fifa de suspendê-lo temporariamente de todas as atividades do futebol, o que lhe havia afastado da campanha para o comando da entidade. A CAS, porém, alertou a Fifa que ela não poderá ampliar a suspensão temporária, de 90 dias, por um novo período.

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Platini é suspeito de ter, ao lado de Joseph Blatter, fraudado as contas da Fifa ao não declarar um pagamento de US$ 2 milhões feito pelo suíço a ele. O Ministério Público da Suíça abriu um inquérito e, na Fifa, ambos foram temporariamente suspensos.

O pagamento foi feito a Platini em 2011, sendo apontado como um salário retroativo por ambos, embora não tenha sido formalizado em um contrato. Platini foi um conselheiro presidencial de Blatter entre 1998 e 2002. Porém, o momento do pagamento levantou suspeitas. Platini foi pago somente em fevereiro de 2011, três meses antes de uma eleição presidencial da Fifa, que Blatter ganhou.

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Platini, que era o favorito para vencer a eleição presidencial da Fifa, marcada para 26 de fevereiro de 2016, foi obrigado a abandonar sua campanha. Em seu lugar, os europeus indicaram Gianni Infantino, secretário-geral da Uefa.

Agora, porém, o francês esperava poder voltar a ocupar a presidência da Uefa e retomar sua campanha. Em uma audiência preliminar na última terça-feira na CAS, Platini para ser autorizado a trabalhar, mas não teve êxito em seu recurso.

Na semana que vem, a Fifa promete se pronunciar de forma definitiva sobre a pena que aplicará contra Blatter e Platini. Segundo membros do alto escalão da entidade, a suspensão pode ser de seis anos.

Atualmente, estão confirmados como candidatos à presidência da Fifa Ali bin Al Hussein, Salman Bin Ebrahim Al Khalifa, Jérôme Champagne, Tokyo Sexwale e Infantino, que abriria mão de concorrer ao cargo se Platini fosse liberado a participar do pleito.