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Presidente da França, François Holland: 90 mil homens farão a segurança da Euro. | ETIENNE LAURENT/AFP
Presidente da França, François Holland: 90 mil homens farão a segurança da Euro.| Foto: ETIENNE LAURENT/AFP

A ameaça de atentados durante a Eurocopa “existe”, mas o país “nunca pode se deixar levar pelo temor”, declarou neste domingo o presidente da França, François Hollande, a cinco dias do pontapé inicial do torneio.

“Esta ameaça vale, infelizmente, por um tempo que será longo”, alertou o chefe de Estado, em entrevista à rádio pública France Inter.“Por isso temos que apresentar todas as garantias para que a Euro seja um sucesso”, enfatizou.

A França prolongou no mês passado o Estado de Emergência decretado depois dos atentados de novembro, que deixaram 130 mortos em Paris, e colocou todos os recursos à disposição para garantir a segurança do evento.

Mais de 90 mil policiais e agentes de segurança privados serão mobilizados para proteger os estádios e as Fan-Zones, que devem receber 7 milhões de torcedores, de 10 de junho a 10 de julho.

Hollande também comentou os movimentos de greve nos transportes que podem atrapalhar o deslocamento dos fãs entre as cidades-sede. “Estamos progredindo para encontrar uma saída”, garantiu.

Perguntado sobre a polêmica gerada pelas declarações recentes de Karim Benzema, atacante do Real Madrid, que acusou o técnico Didiers Deschamps de ter cedido a pressões de uma “parte racista da França” ao deixar de convocá-lo para a Euro, o presidente limitou-se a dizer que os jogadores “precisam focar na competição e não se deixar distrair por nada”.

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