Neste domingo (6), às 19h, o público de Curitiba tem a chance de aplaudir de perto um dos comentaristas esportivos mais irreverentes e sinceros da televisão brasileira. Denilson se apresenta na Ópera de Arame ao lado do colega de comentários esportivos, Muricy Ramalho. O reencontro com o ex-treinador, com quem trabalhou em 1994 no São Paulo, se dá de forma inusitada: os dois comandam um talk-show com histórias do futebol e interação da platéia. A dupla já se apresentou em São Paulo, Porto Alegre e agora na capital paranaense.
Entre as curiosidades citadas no espetáculo, estão os bastidores do penta, as festas na Europa na casa de David Beckham, e os momentos emocionantes em família, desde a infância pobre em Diadema (SP) até hoje. Com roteiro de Rodolfo Mohr e Guilherme Alf, a peça é uma oportunidade para conhecer um pouco mais o lado humano do ídolo Denilson.
Veja mais informações da apresentação de Muricy e Denílson
Não à toa o comentarista da TV Bandeirantes é um fenômeno nas redes sociais, com milhões de seguidores. Denilson é um colecionador de títulos: pentacampeão com a seleção brasileira em 2002, campeão da Copa América em 1997, campeão paulista pelo São Paulo e pelo Palmeiras, campeão da Cola del Rey jogando pelo Real Betis da Espanha. A transferência dele para o futebol europeu foi a mais cara da história até então: 32 milhões de dólares. O ex-jogador foi um vitorioso e repete o sucesso fora dos gramados.
Confira o bate-papo exclusivo dele com a Gazeta do Povo.
GP - Você imaginava que seu pós-carreira fosse esse, com tanto sucesso na TV?
Denilson - Na TV foi algo que aconteceu, sem planejamento nenhum. Nunca fui de planejar, mas sempre procurei aproveitar as oportunidades. Eu ia para a Espanha estudar e trabalhar no Betis (nas categorias de base), quando recebi um convite da BAND para comentar a Copa de Mundo de 2010. Aceitei e estou até hoje. Só posso agradecer o público que me aceitou, senão nada disso estaria acontecendo.
GP - E como se sente podendo reencontrar o Muricy profissionalmente de um jeito tão inusitado?
Denilson - O encontro com o Muricy é algo especial para mim. Ele foi meu primeiro treinador profissional e depois de tanto tempo nos reencontrarmos nos palcos está sendo único. São duas histórias que deram certo.
GP- Com a proximidade da Copa, como você vê a questão psicológica na seleção brasileira? Faz mesmo diferença?
Denilson - Copa do Mundo é um tiro curto e estar bem psicologicamente pode fazer a diferença sim. Tite conseguiu mudar isso, fazer o jogador sentir prazer em representar a seleção.
GP - Se o hexacampeonato vier, qual a parcela de responsabilidade do Tite nisso?
Denilson - Gigante a parcela do Tite! Ele é um gestor de pessoas, sabe tirar o melhor de cada atleta. Se conseguir o hexa, ele vai ser o grande responsável por ter mudado um ambiente de trabalho que, em um passado recente, era péssimo.
GP - Você esteve no Penta. Que momento da Copa de 2002 você guarda na memória como decisivo e especial?
Denilson - O jogo contra a Inglaterra. Para mim ali foi uma mudança de ânimo, porque estar perdendo na Copa do Mundo contra a Inglaterra e virar o jogo... nossa! Ali o talento individual falou alto. Depois daquele jogo pensei: agora já era, vamos até a final.
Decisão do STF que flexibiliza estabilidade de servidores adianta reforma administrativa
Lula enfrenta impasses na cúpula do G20 ao tentar restaurar sua imagem externa
Xingamento de Janja rouba holofotes da “agenda positiva” de Lula; ouça o podcast
Lula e Janja rebaixam de vez o Brasil no G20; assista ao Sem Rodeios
Deixe sua opinião