A Primeira Liga acertou nessa quinta-feira (20) a venda dos direitos de transmissão das próximas três edições do campeonato (2017/18/19) para a Rede Globo.
O acordo, que envolve televisão aberta e fechada, foi definido em R$ 23 milhões por ano (além da correção inflacionária anual) e aceito por 15 dos 16 clubes que jogarão o torneio em 2017. Falta apenas a assinatura do Atlético para a negociação ser oficializada.
“Todos os clubes concordaram em assinar esse contrato que a Globo ofereceu. Falta um clube”, disse o presidente da liga, Gilvan de Pinho Tavares, que também é o homem-forte do Cruzeiro, à Gazeta do Povo.
“O contrato é muito bom, uma proposta cinco vezes maior do que no ano passado”, emendou. O valor arrecadado com a tevê na estreia do torneio, no ano passado, foi de apenas R$ 5 milhões.
Como não enviou dirigente a Belo Horizonte, onde aconteceu a assembleia da liga, o Furacão ainda não decidiu se concorda com a maioria – um advogado representou o clube na reunião. A oferta será discutida pela diretoria rubro-negra.
Caso o Atlético não aceite a oferta, uma nova reunião da liga será marcada e as negociações voltam para a estaca zero.
“Estamos analisando essas questões para ver como vai ser. Vou conversar com o Mario [Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo] e com o advogado que foi à reunião. O grande problema é que não foi o que tínhamos acordado lá atrás”, afirmou o presidente atleticano, Luiz Sallim Emed.
Na reunião, a Primeira Liga definiu que para a próxima edição 45% do patrocínio de televisão será dividido de maneira igualitária. O restante será distribuído entre audiência (fatia maior) e premiação (fatia menor). O modelo de divisão, no entanto, seria revisto a cada ano.
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“A proposta valia até ontem [quinta]. Todo mundo concordou, com alguns ajustes internos, agora esperamos o Atlético. Em 2018 vai ter uma rediscussão na forma da distribuição da renda. Mas ficou muito perto do que brigávamos, que era 50% igual para todos, 25% de audiência e 25% de premiação, como na Europa”, contou o vice-presidente do Coritiba, Alceni Guerra.
“Até achei que o Atlético havia aceitado, mas hoje [sexta] soube que não assinou. Estamos na seguinte situação. Outras televisões não quiseram transmitir ou colocaram condições que não pudemos aceitar. A Globo fez a oferta, cinco vezes mais do que na última edição. Não tínhamos outra opção. O Atlético não concordando, vamos imediatamente para outra reunião”, ressalta Guerra.
Brasil na Liga
O Brasil de Pelotas, que não estava oficialmente dentro da Primeira Liga, jogará a competição em 2017. “O Brasil já vinha participando das reuniões e postulando sua entrada. É tido como a terceira força do futebol gaúcho atualmente e isso foi importante. Visamos o equilíbrio de forças dos estados. Já haviam três paranaenses, mineiros, e agora três gaúchos”, explicou Tavares.
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