A ideia de organizar um setor de torcida mista no clássico de domingo, entre Paraná e Coritiba, perdeu força nesta semana com a renúncia do ex-presidente paranista Rubens Bohlen. Era o dirigente que tratava diretamente com o presidente coxa-branca, Rogério Bacellar, a criação de um local na Vila Capanema onde as duas torcidas pudessem ficar juntas. O projeto começou a ser tratado no começo do mês, inspirado na ação concretizada no Grenal do dia 1 de março, do Beira-Rio.
“Eu vinha acertando isso com o Bohlen. Agora estou aguardado o novo presidente do Paraná nos procurar”, disse Bacellar, que está em viagem e só retorna a Curitiba na quinta-feira (26). “A nossa intenção é promover a paz no futebol. Se não for possível fazer dessa vez [a torcida mista], poderá ser na próxima oportunidade”, acrescentou o dirigente coxa-branca.
A reportagem não conseguiu contato com Luiz Carlos Casagrande, o Casinha, que assumiu a presidência paranista com a saída de Bohlen. A Polícia Militar, por meio da assessoria de imprensa, informou que não fala sobre a possibilidade da torcida mista enquanto a ideia não se tornar concreta, mas garantiu que a instituição está preparada para fazer a segurança do clássico seja como for.
A ausência de tempo hábil para que ocorra uma organização também dificultará uma promoção conjunta do clássico entre Coritiba e Paraná. Uma ação parecida foi feita no último Atletiba, do dia 22 de fevereiro, com técnicos, jogadores e presidentes dos dois clubes na mesma bancada em uma entrevista coletiva. “Temos que analisar para ver se existe ainda essa possibilidade”, disse o diretor de marketing do Tricolor, Fabiano Stedile.
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