Zé Ricardo saiu do Rio dizendo que a Copa Sul-Americana era prioridade do clube, mas parece ter sido da boca para fora. Com um time recheado de reservas, um goleiro sem ritmo e uma zaga lenta e desentrosada, o Flamengo tomou um passeio do Figueirense, no Orlando Scarpelli, nesta quarta-feira (24), pela segunda fase da competição.
No fim, a derrota por 4 a 2 saiu barata. Com o resultado, o Rrubro-Negro vai precisar vencer por 2 a 0 na semana que vem, em Cariacica (ES), para chegar às oitavas.
Com relação ao time que venceu o Grêmio, saíram Alex Muralha, Pará, Réver, Rafael Vaz, Jorge, Márcio Araújo, Diego e Éverton. No ataque, após cumprir suspensão no Brasileiro, Guerrero voltou, mas foi pouco acionado no início. Compartilhando a missão de armar, Mancuello e Alan Patrick não se acertaram.
O goleiro Paulo Victor voltou a campo depois de dois meses sem jogar. Logo aos três minutos, levou um grande susto quando Rafael Moura fez um gol anulado corretamente. A cena se repetiria seis minutos depois, mas, dessa vez, valeu. A defesa rubro-negra foi envolvida em toques rápidos de Lins e Ferrugem que terminou com o atacante na cara do gol.
Três minutos depois, o Flamengo até conseguiu o empate. Após finalização de Guerrero, Alan Patrick pegou o rebote e chutou fraco, mas colocado, para marcar.
Pouco durou o empate. Em falta cobrada pela direita, aos 17, o Flamengo voltou a repetir falhas em bolas aéreas. Nas costas de Donatti, Marquinhos saltou para fazer 2 a 1 para os donos da casa.
Num jogo que começou quente, Willian Arão quase empatou aos 19, mas, dessa vez, a bola foi para fora. A partir dali, o Figueirense ganhou moral. Em lance emblemático, Carlos Alberto, ex-Flu e Vasco, deu um elástico que terminou com a bola por entre as pernas de Chiquinho.
No minuto seguinte, numa bola que ia em direção a Donatti sem muito problema, o argentino se enrolou com e caiu sentado no chão. Esperto, Rafael Moura ficou com a bola e, na saída de Paulo Victor, deu um tapa na bola por cima do goleiro para fazer 3 a 1.
Logo que começou o segundo tempo, dava para perceber um rubro-negro nervoso. Na primeira disputa, Cirino e Guerrero discutiram com Carlos Alberto. Aos 2, em falta pela esquerda cobrada em direção à área, Rafael Moura resvalou e Paulo Victor até espalmou, mas a bola entrou assim mesmo. Debochada, a torcida catarinense agradeceu a falha do goleiro gritando “Ah, é Paulo Victor”.
Aos 12, o Flamengo teve boa oportunidade de reduzir, quando, depois de escanteio, Guerrero girou na pequena área. Com o gol parcialmente aberto, ele chutou para fora. Aos 16, Zé Ricardo mexeu em duas posições. Saíram Cuéllar e Mancuello, entraram Ronaldo e Adryan.
Quando tudo parecia perdido, o Flamengo chegou ao segundo gol. Após cobrança de falta de Alan Patrick, Juan desviou e Cirino completou de cabeça aos 30. Logo depois, o autor do gol saiu para a entrada de Fernandinho. O time ainda tentou, mas não chegou ao terceiro. Ainda assim, o 4 a 2 parece ter animado o Flamengo e tornado a missão de classificar-se às oitavas menos complicada do que parecia.
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