Dentre as principais apostas de Atlético e Coritiba para serem os meias titulares de suas respectivas equipes em 2017, o atleticano Felipe Gedoz e o coxa-branca Daniel “Messi” (apelido recebido no Botafogo) chegam ao Atletiba como os grandes micos dos rivais na temporada até o momento.
Enquanto Gedoz tem chances de ser relacionado para o clássico do próximo domingo, às 11 horas, na Arena da Baixada, Daniel é ausência certa.
TABELA: Veja os resultados e a classificação do Brasileirão
Último jogo
A última aparição de Gedoz pelo Atlético aconteceu na vitória por 1 a 0 sobre o Vasco, fora de casa, pela 17.ª rodada da Série A, dia 31 de julho. Após a partida, foi cobrado pelo técnico Fabiano Soares para perder peso. Desde então, foi relacionado para apenas mais duas partidas, sem entrar em campo. Em 2017, tem 28 jogos e sete gols.
Já o “sumiço” de Daniel no Coritiba é bem mais longo. Com a carreira marcada por longos períodos no departamento médico nos clubes pelos quais passou, o meia entrou em campo pelo Coxa pela última vez ainda em abril, na derrota por 1 a 0 para o Cianorte. Desde então, está no estaleiro, com problemas crônicos nos joelhos. Em 2017, tem três jogos e nenhum gol.
Comissão técnica
No Atlético, Fabiano Soares chegou ao clube elogiando o talento de Gedoz, segunda contratação mais cara da história do clube. Bastou pouco tempo, entretanto, para que o comandante mudasse de discurso e passasse a cobrar o atleta, até mesmo publicamente, para que se comprometa mais e mantenha a forma física.
DESAFIO DO GOL DO CORITIBA EM ATLETIBA
Já Marcelo Oliveira está tendo a primeira oportunidade de observar Daniel nos treinamentos com bola justamente nesta semana. Liberado pelo departamento médico, o meia realiza trabalhos com bola com o restante dos companheiros a passará, caso não se lesione novamente, a disputar uma vaga na equipe.
Ira da torcida
A inconstância e falta de produtividade de Gedoz e Daniel desencadeiam críticas de atleticanos e coxas-brancas nas redes sociais. Enquanto o rubro-negro é bastante cobrado pela suposta “falta de comprometimento” fora das quatro linhas, o alviverde é o principal nome lembrado pela torcida nos momentos de crítica ao planejamento do departamento de futebol do clube.
DESAFIO DO GOL DO ATLÉTICO EM ATLETIBA
Quem contratou?
Gedoz foi objeto de desejo do mercado brasileiro no início do ano e acabou contratado pelo Atlético por cerca de R$ 5 milhões. Uma aposta do Departamento de Informação e Futebol do Furacão, o famigerado DIF. Ele estava no Club Brugge, da Bélgica.
Daniel foi contratado por empréstimo do São Paulo como principal aposta do departamento de futebol, liderado pelo gerente Alex Brasil e pelo diretor institucional, Ernesto Pedroso e teve o aval do presidente, Rogério Bacellar. Pedroso já admitiu o erro da vinda do meia.
Como os jogadores reagem nas redes sociais?
Cobrado publicamente pelo técnico Fabiano Soares para que se dedicasse mais, Gedoz aparece constantemente nas redes sociais para mostrar suas sessões de treinamento. Já Daniel adota perfil mais discreto e não registra tanta atividade como o rival na internet.
Momento emblemático
Tarimbado em Libertadores após defender por duas temporadas o Defensor Sporting, do Uruguai, Gedoz teve seus melhores momentos pelo Furacão justamente na disputa internacional. Marcou duas vezes contra o Deportivo Capiatá, na partida de ida da segunda fase, e uma vez na vitória por 2 a 1 sobre o Flamengo, na fase de grupos.
O momento emblemático de Daniel no Coxa está atrelado a uma das maiores polêmicas do clube no ano: a fracassada tentativa de contratar Ronaldinho Gaúcho. A associação entre ambos foi feita pelo técnico Paulo César Carpegiani, após sua demissão, em fevereiro: “Quando não tem convicção, acontece isso. Em um mês, você vai de Ronaldinho a Daniel”, criticou, na ocasião.
Explosões em Brasília tem força jurídica para enterrar o PL da Anistia?
Decisão do STF que flexibiliza estabilidade de servidores adianta reforma administrativa
Lula enfrenta impasses na cúpula do G20 ao tentar restaurar sua imagem externa
Xingamento de Janja rouba holofotes da “agenda positiva” de Lula; ouça o podcast
Deixe sua opinião