A recontratação de Robinho foi tratada como prioridade na reunião do Comitê Gestor do Santos, na última quarta-feira, após a confirmação da transferência de Neymar para o Barcelona. O clube acredita que as condições para repatriar o atacante serão mais favoráveis do que na última janela de transferências internacionais.
Como o Milan, por meio de um dos seus representantes, tomou a iniciativa, há uma semana, de oferecer o jogador, os santistas esperam conseguir a liberação por um valor entre 6 milhões e 8 milhões de euros (R$ 16,2 milhões e R$ 21,7 milhões, respectivamente).
"Nosso último contato com o representante do Milan foi na quarta-feira. Agora vamos aguardar para saber quais são os valores envolvidos para que se tenha a ideia se será possível ou não realizar o sonho do torcedor de trazemos de volta o ídolo Robinho", disse o vice-presidente santista, Odílio Rodrigues, nesta quinta.
Em janeiro, o Santos chegou a oferecer 10 milhões de euros para levar Robinho de volta à Vila Belmiro pela segunda vez, mas desistiu porque entre o que o clube italiano pedia pelos direitos e o salário pedido pelo jogador, de R$ 1 milhão/mês, o pacote por três anos de contrato atingia a cifra de R$ 84 milhões, proibitiva para quem ainda não havia vendido Neymar.
O vice santista disse que ainda não conversou com Robinho, mas fala-se que o pedido salarial dele teria sido reduzido para R$ 660 mil por mês.
Odílio não confirmou e nem desmentiu o interesse do clube em outros brasileiros top como Diego, Nilmar e Vagner Love, porém deixou claro que, no momento, o único objetivo é mesmo Robinho. Se as negociações com o Milan não evoluíram, é provável que um deles seja tentado como plano B.
O dirigente disse que o Comitê Gestor tem conhecimento do que o técnico Muricy Ramalho pensa para o fortalecimento do time e do elenco e sinalizou que serão contratados reforços caseiros e aproveitadas promessas da base como Gabriel, Giva, Neilton e Émerson Palmieri, entre outros.
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