A volta de Ricardo Oliveira foi frustrante, para ele e para o Santos. Para o artilheiro, por ter ficado em campo apenas 45 minutos contra o Red Bull Brasil e quase não ser notado. Para o time, porque, apesar de ter mantido a liderança de seu grupo no Campeonato Paulista, viu terminar sua invencibilidade, ao ser derrotado por 2 a 0, na noite deste domingo, em São José dos Campos.
Ricardo Oliveira não parecia à vontade, talvez em função da reconhecida frustração pelo fracasso na negociação que lhe daria um salário milionário no futebol chinês. Ele comemorava 100 jogos pela equipe, foi homenageado pelos companheiros antes de a bola rolar, mas, em campo, pouco fez. Estava bem marcado, é verdade, mas a rigor na primeira etapa só apareceu ao isolar por cima do gol uma bola rebatida pelo goleiro.
Se o artilheiro não compareceu - no intervalo acabaria sendo substituído por Joel após sentir dores no joelho -, Lucas Lima mais uma vez liderou o time. Movimentando-se bastante, era o responsável pela criação das principais jogadas do Santos.
O problema é que o Red Bull marcava bem e estava fechado. Com isso, o time da Vila Belmiro quase não ameaçava o gol de Saulo. Além disso, os santistas erravam muito. E o Red Bull soube aproveitar uma dessas falhas para abrir o placar. Serginho errou uma saída, deu a bola no pé do adversário e Thiago Galhardo tabelou com Roger antes de bater sem chances para Vanderlei.
A desvantagem levou o Santos a ser mais agressivo na etapa final. Victor Ferraz passou a subir mais e Lucas Lima descobriu espaço para criar boas jogadas pela direito. A equipe começou a pressionar o adversário.
Então, ocorreu uma situação até comum no futebol. Chances perdidas, tempo passando, jogadores ansiosos, erros, espaço dado ao adversário. O Santos ficava mais com a bola, mas foi perdendo o poder de incomodar com perigo a zaga rival.
E acabaria castigado com o segundo gol do Red Bull. Num contra-ataque, Roger tocou para o gol em cima da linha numa bola em que Gustavo Henrique marcaria contra.
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