44 mil unidades da camisa comemorativa do São Paulo foram vendidas| Foto: Divulgação

O São Paulo comemora os lucros com as vendas da camisa comemorativa vermelha, que foi utilizada em apenas uma partida, mas fez grande sucesso entre os torcedores. Segundo estimativa dos dirigentes, o clube já ganhou quase R$ 1 milhão em royalties com a negociação de 44 mil unidades até o início do mês - número que deve ter aumentado e só sairá na parcial do próximo mês.

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Pelo acordo que o clube tem com a Penalty, que começou a fornecer o material esportivo neste ano, 10% do faturamento com as vendas de cada camisa vão para o São Paulo. Ao custo de R$ 209,90 cada uma, o clube fica com quase R$ 21 de receita por unidade. "Foi um sucesso", afirma Júlio Casares, vice-presidente de marketing tricolor.

A camisa vermelha foi criada para homenagear o estádio do Morumbi, que teve todas as suas cadeiras colocadas na cor vermelha. O uniforme também veio junto com uma campanha relacionando a cor à raça que os jogadores demonstram em campo. Para o goleiro Rogério Ceni, que precisa ter uma roupa em cor diferente, foi escolhido o branco.

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A polêmica ocorreu porque, por ser totalmente vermelha, a camisa deixa o escudo do time, as marcas dos patrocinadores, os números e os nomes dos atletas mais "apagados" em relação aos uniformes de jogo. A camisa foi usada apenas contra o Penapolense, nas quartas de final do Paulistão, porque o São Paulo rejeita em seu estatuto qualquer uniforme que não sejam os tradicionais.

Para poder entrar em campo, foi pedido ao Conselho do clube uma autorização para essa partida, a fim de não ferir o regulamento. Como estratégia de marketing, o lançamento deu tão certo que os dirigentes já cogitam novos modelos. "Já estamos pensando em outras alternativas e talvez um dia possamos chegar a ter uma terceira camisa", conclui Casares.