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Estádio do Fenerbahçe, onde Alex é idolatrado, receberá o penúltimo amistoso da seleção no ano. | Rafael Ribeiro/CBF
Estádio do Fenerbahçe, onde Alex é idolatrado, receberá o penúltimo amistoso da seleção no ano.| Foto: Rafael Ribeiro/CBF
  • Alex tem uma estátua em frente ao estádio do Fenerbahçe, em Istambul, na Turquia

A estátua em tamanho real localizada a 50 metros do portão de entrada revela, sem deixar dúvida, onde a seleção brasileira jogará o amistoso de hoje, às 16h30, contra a Turquia.

O Estádio Şükrü Saracoğlu, que fica na parte asiática de Istambul, é a segunda casa futebolística do paranaense Alex – atrás do Couto Pereira. O palco turco foi onde o meia do Coxa mais atuou e também mais marcou gols na carreira. E que nenhum outro brasileiro conhece melhor.

Em oito anos, foram 178 jogos na praça esportiva – a maioria vestindo a braçadeira de capitão do Fenerbahçe –, com 103 gols marcados: média de 0,57 por confronto.

A idolatria com que a torcida trata o jogador começou no campo inaugurado em 1908, mas que após diversas reformas se tornou um moderno e festivo centro do futebol turco.

É esse cenário, diante de milhares de apaixonados por futebol, que os comandados de Dunga vão encontrar. "O Brasil vai viver um ambiente de Copa. Eles adoram, reverenciam os brasileiros", fala o capitão do Coritiba. "Quando cheguei [em 2004], estavam reformando a parte lateral do estádio. Hoje ele é super moderno, mas simples e prático, sem luxo. É uma caixinha apertadinha para mais de 50 mil pessoas", resume.

Excepcionalmente hoje, o Şükrü Saracoğlu, cuja capacidade oficial é de 50.509 espectadores, estará vestido de vermelho, cor da bandeira do país, mas também do maior rival do dono da casa, o Galatasaray. O azul e amarelo do Fener, no entanto, também estarão presentes, provavelmente com homenagens e lembranças dos feitos do eterno ídolo.

Escolher um momento especial na segunda casa? "Muito difícil. Foi muito tempo jogando lá. Quase não tenho lembranças do estádio vazio. A atmosfera sempre é fantástica", relembra Alex, que em 2011 balançou a rede cinco vezes na mesma partida e enlouqueceu seus ‘súditos’.

Se o gramado foi um problema para a seleção nas quatro partidas disputadas desde a volta de Dunga (vitórias sobre Equador, Colômbia, Argentina e Japão), o piso do estádio turco não deve receber críticas. "Na minha época era muito bom", atesta o coxa-branca, que não imagina os donos da casa temendo o Brasil.

"Eles admiram a história brasileira. A Turquia não está entre os melhores, mas espero que faça um bom jogo", finaliza Alex.

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