
Pela primeira vez na história uma mulher vai comandar a seleção brasileira feminina de futebol. Pouco depois de Oswaldo Alvarez, o Vadão, ser apontado pela Fifa como um dos 10 candidatos ao prêmio de melhor técnico do mundo em 2016, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) confirmou as especulações das últimas horas e anunciou não só a demissão dele como a contratação de Emily Lima.
A treinadora levou o São José até a final da Copa do Brasil, ficando com o vice-campeonato após derrota para o Audax/Corinthians na final. Em 2013, ela já havia se tornado a primeira técnica mulher a trabalhar na CBF, assumindo o sub-17.
Ela começou no mundo do futebol no Saad, de São Paulo, um dos precursores do futebol feminino no Brasil. Ela jogou por diversos clubes do País e atuou cinco anos na Espanha. Em 2009, encerrou sua carreira como jogadora na Itália, devido a diversas lesões.
A carreira fora das quatro linhas começou em Portugal, como auxiliar técnica. Em 2012, comandou o Juventus de São Paulo. Depois, passou por São Caetano do Sul antes de assumir o São José.
Ela estreia como técnica da seleção no Torneio Internacional de Manaus, em dezembro. O técnico Vadão, porém, chegou a comparecer ao evento de apresentação da competição, na semana passada, e preparava a convocação.
Em nota, a CBF agradeceu Vadão e a sua comissão técnica “pelo trabalho e dedicação nestes dois anos e meio em prol do futebol feminino”. Bastante criticado, o treinador ganhou duas vezes o torneio amistoso de final de ano e o ouro nos Jogos pan-americanos. Sob o comando dele, porém, o Brasil caiu nas oitavas de final do Mundial do ano passado e terminou a Olímpica no quarto lugar, chegando a ficar 412 minutos sem marcar gols.
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