![Seleção da Argentina ficou a 18 minutos de tragédia com o mesmo avião da Chape Avião da Argentina foi o mesmo que vitimou 71 pessoas ao transportar a delegação da Chapecoense. | /Reprodução](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/12/d579b585d3c82d1cbe2c16bd257b56cb-gpLarge.jpg)
A seleção Argentina escapou por pouco, mas exatamente 18 minutos, de sofrer um grave acidente aéreo a bordo do avião da LaMia, o mesmo veículo usado pela Chapecoense na tragédia da Colômbia.
O voo que levou a seleção do país vizinho de Belo Horizonte para Buenos Aires, em 11 de novembro, um dia depois do jogo contra o Brasil pelas Eliminatórias, chegou ao destino no limite do combustível – provável motivo para a queda nas proximidades de Medellín.
![](https://media.gazetadopovo.com.br/2016/12/7f03aadfc4aa836850023fe3194b84d8-gpMedium.jpg)
A informação é do jornal O Tempo, de Minas, reproduzido pelo Olé, da Argentina.
Caso acontecesse algum imprevisto, a aeronave Avro RJ85, da empresa boliviana só conseguiria voar mais 18 minutos, contrariando regras internacionais de segurança na aviação.
A operação foi liberada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), e o plano de voo foi aprovado pela Aeronáutica. Existe a possibilidade da LaMia ter apresentado um plano e executado outro.
Normas internacionais, que são seguidas tanto pelo Brasil quanto pela Argentina, determinam que o avião tenha combustível suficiente para chegar ao destino, voar para um aeroporto alternativo e ainda ficar mais 45 minutos no ar. A conta total seria de cerca de uma hora e meia de autonomia além do necessário para o trajeto.
De acordo com reportagem publicada nessa terça-feira (6) pela “Folha de S. Paulo”, o voo de Belo Horizonte a Buenos Aires durou 4 horas e 4 minutos. A autonomia do avião era de 4 horas e 22 minutos.
-
Relação entre Lula e Milei se deteriora e enterra liderança do petista na América do Sul
-
O plano de Biden para tentar sair da crise: aparentar normalidade e focar em Trump
-
STF julga pontos que podem mudar a reforma da Previdência; ouça o podcast
-
Real, 30 anos: construção de plano seria mais complexa nos dias de hoje
Deixe sua opinião