Não foi nesta quinta-feira (26) que o imbróglio jurídico envolvendo o meia Nathan e o Atlético chegou ao fim. Em audiência realizada na 15ª Vara do Trabalho de Curitiba, a juíza Morgana Richa marcou novo encontro para o dia 10 de abril e decretou que o processo tramite em segredo de justiça. A alegação é que houve muita repercussão e especulações sobre o caso desde seu início.
A defesa do jogador esperava deixar a audiência de instrução com o impasse encerrado, o que não ocorreu. Do ponto de vista do jogador, a decisão de pagar a multa de R$ 2,4 milhões e rescindir o contrato faria a ação perder a razão de ser, pois o vínculo teria deixado de existir.
Não foi o que entendeu a juíza. Por isso, o processo movido pelo Atlético contra Nathan, pedindo o respeito à cláusula 16 do contrato (que prevê a renovação automática de três para cinco anos em caso de interesse, mesmo que unilateral) segue aberto. A favor do clube há uma antecipação de tutela garantindo a ampliação e impedindo que o jogador se transfira para outro clube.
O Atlético discute, inclusive, o suposto valor da multa contratual. Segundo o clube, o montante para o contrato de três anos seria realmente de R$ 2,4 milhões, como previsto no documento inicial. Contundo, como teria exercido o direito de ampliar o vínculo por mais dois anos, o Furacão entende que a multa deva ser aplicada para esse período também, chegando pelo menos a R$ 3,65 milhões.
Há, porém, outro agravante. Segundo o Rubro-Negro, o jogador teria recebido um aumento salarial no ano passado, o que elevaria a multa acima do previsto no contrato inicial, assinado em 2012. A defesa de Nathan não reconhece mudança nos vencimentos do atleta.
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