Último colocado no Campeonato Brasileiro da Série C - a terceira divisão nacional -, o Mogi Mirim-SP também convive com a falta de dinheiro para pagar os salários de elenco, comissão técnica e funcionários. Já são sete meses de salários atrasados, que fizeram com que os jogadores do time paulista se recusassem a entrar em campo neste sábado contra o Ypiranga-RS, pela 14.ª rodada.
O duelo estava marcado para as 15h30, no estádio Vail Chaves, em Mogi Mirim, no interior de São Paulo. Logo pela manhã, porém, o Sindicato de Atletas de São Paulo (Sapesp) emitiu nota dizendo que os jogadores do clube não entrariam em campo devido à falta de pagamento. Aliás, a entidade ainda confirmou que já na última sexta-feira a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi informada sobre o W.O..
A dívida do clube com os jogadores é de aproximadamente R$ 500 mil. Durante a semana, o presidente do Mogi Mirim, Luiz Henrique de Oliveira, disse que precisaria vender bens materiais do clube para ao menos quitar parte dos salários.
A diretoria se reuniu com o elenco por volta das 12 horas e iniciou uma negociação para que os jogadores entrassem em campo. A conversa se estendeu até 15 horas, quando alguns atletas recusaram uma das propostas do presidente e deixaram as dependências do estádio.
Outros ainda ficaram e até aceitariam entrar em campo para que o clube não perdesse por W.O. e viesse, no futuro, a ser punido com uma exclusão em competições oficiais. Mas acabaram convencidos pelos demais companheiros a não entrar em campo, selando de uma vez por todas a vitória do Ypiranga.
Confirmado o W.O., o Mogi Mirim deverá ser julgado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e poderá ser punido com, no mínimo, dois anos de exclusão em competições oficiais. A pena poderá aumentar, se for o entendimento dos relatores de um eventual julgamento.
O Mogi Mirim é o lanterna do Grupo B, com 10 pontos. Está cinco atrás do Bragantino, primeiro time fora da zona de rebaixamento. O Ypiranga, por sua vez, com a vitória chega aos 21 pontos e assume a vice-liderança
Decisão do STF que flexibiliza estabilidade de servidores adianta reforma administrativa
Lula enfrenta impasses na cúpula do G20 ao tentar restaurar sua imagem externa
Declaração final do G20 aborda taxação de super-ricos, guerras e regulação de IA
Xingamento de Janja rouba holofotes da “agenda positiva” de Lula; ouça o podcast
Deixe sua opinião