Somente um jogador sobreviveu à campanha ruim da seleção brasileira sub-20 no Sul-Americano da categoria, em janeiro, no Uruguai: o meia do Atlético, Marcos Guilherme. Ele foi convocado por Alexandre Gallo para os dois amistosos que a seleção olímpica (sub-23) fará nesta semana, contra Paraguai (sexta-feira) e México (domingo). Por causa dos compromissos com a seleção, ele vai desfalcar o Atlético na última rodada da primeira fase do Paranaense.
O jogador disse que o futebol brasileiro, principalmente o de base, precisa aprender a usar a força para ser mais competitivo. “O futebol mudou bastante, está muito competitivo e não tem mais jogo fácil. Qualquer time de qualquer país dificulta, com jogo de marcação e força. Temos que entrar nesse contexto também. Os times sul-americanos têm muita marcação, é isso que temos que mudar. Não jogar o tempo todo com a bola, ter também essa força, essa marcação, se conseguirmos mudar esse pensamento vamos ter melhores resultados”, disse Marcos Guilherme.
Ele foi o destaque de um time que terminou apenas em quarto lugar no Sul-Americano, perdendo jogos para Argentina, Uruguai e Colômbia. Classificou-se para o Mundial da Nova Zelândia, que será entre maio e junho, com a última vaga, o que gerou uma reformulação quase total no departamento de base da CBF.
Alexandre Gallo, que acumulava o cargo de coordenador e de técnico dos times olímpico e sub-20, perdeu a coordenação, que está agora com Erasmo Damiani, executivo que trabalhava no Palmeiras. Gallo permaneceu como treinador, mas a CBF trocou toda sua comissão técnica, colocando como auxiliar, por exemplo, André Luis Ferreira, que é próximo ao coordenador de seleção, Gilmar Rinaldi, e ao técnico da seleção principal, Dunga.
“Ainda não conhecemos os novos integrantes [da comissão técnica], mas quando o resultado não vem é natural que aconteçam mudanças. Tenho certeza que essas mudanças vão dar resultado, sim”, disse o meia-atacante do Atlético.
Destaque dentro de campo com quatro gols (foi o artilheiro do Brasil), Marcos Guilherme também sofreu com racismo. Ele acusou o uruguaio Facundo Castro de tê-lo chamado de macaco e, depois, de torcedores também gritarem cantos racistas contra os brasileiros. “Está superado”, limitou-se a dizer o jogador.
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