O desfecho do desaparecimento do técnico do Atlético-GO, Marcelo Cabo, ocorreu em um motel, em Aparecida de Goiânia, na região metropolitana da capital, na noite desta segunda-feira (16). A Polícia Militar confirmou que o treinador foi localizado dentro do estabelecimento, mas não quis divulgar detalhes sobre as circunstâncias em que Marcelo foi encontrado.
O comandante do policiamento da capital, tenente coronel Ricardo Rocha, concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (17) e confirmou que o treinador estava bem. “Detalhes serão passados por ele”, destacou o militar.
A localização de Marcelo, que estava desaparecido desde às 3h02 de domingo, quando deixou o apartamento onde mora em seu carro, sem levar telefone celular e carteira, se deu por meio da informação de um taxista, que levou o treinador de volta ao seu apartamento, no meio da tarde desta segunda-feira. Após ser visto no local, Marcelo voltou a desaparecer. Ele só foi localizado pela PM por volta das 20h desta segunda-feira.
“Não sou de crucificar ninguém. Vamos avaliar. Ele está liberado para se recuperar. O clube tem uma imagem e tudo tem limites. Em todos os momentos, esperamos a recuperação do ser humano, ele é uma pessoal que não tem o perfil do que aconteceu”, comentou o diretor de futebol do Atlético-GO, Adson Batista, em entrevista à Rádio 730.
A diretoria do clube deve convocar uma entrevista para que o técnico se explique. “O Atlético não vai expor ninguém. O clube vai tomar as decisões que forem necessárias. O único problema é que o Marcelo é uma pessoa pública. Precisamos ter equilíbrio neste momento”, esclareceu o dirigente.
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