Stephen Keshi disse que vao continuar no comando da Nigéria| Foto: Reuters

A Federação Nigeriana de Futebol anunciou nesta terça-feira (12) que o técnico Stephen Keshi recuou no seu pedido de demissão do comando da seleção nacional. Assim, as negociações continuam entre as duas partes após a conquista do título da Copa Africana de Nações. A entidade divulgou um comunicado nesta terça, em nome de Keshi, dizendo que o treinador tinha desistido de se demitir.

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"Embora eu tenha tido motivos para expressar o meu descontentamento com algumas questões que aconteceram durante a nossa participação na CAN (Copa Africana de Nações) de 2013, que a minha equipe ganhou, graças a Deus, eu já tive a oportunidade de discutir as diversas questões com todos os interessados", disse Keshi. "Por isso, estou feliz em dizer que reconsiderei a minha posição e decidi continuar com o meu trabalho". No comunicado, Keshi agradeceu ao ministro dos Esportes da Nigéria Bolaji Abdullahi "pela sua rápida intervenção".

Keshi anunciou a sua saída em uma entrevista para a rádio sul-africana Metro FM na noite de segunda-feira. Ele disse que decidiu deixar o comando da seleção após a vitória da Nigéria na final contra Burkina Faso no Soccer City, em Johanesburgo, no último domingo.

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Ele declarou que tomou a decisão após ser pressionado por dirigentes da federação, que ameaçaram demiti-lo antes do jogo das quartas de final contra a Costa do Marfim. Anteriormente, ele havia reclamado de salários atrasados.

Após a ameaça de demissão, o treinador deve iniciar negociações com os dirigentes da Nigéria, que vai participar da Copa das Confederações no Brasil em junho e fará parte do mesmo grupo de Espanha, Uruguai e Taiti.

Ex-jogador, Keshi foi o capitão da seleção nigeriana na conquista do título da Copa Africana de Nações de 1994. Antes de assumir o comando da equipe, ele também dirigiu as seleções de Mali e Togo.

Keshi e os jogadores da seleção nigeriana, que venceram a Burkina Faso por 1 a 0 na decisão, deverão chegar nesta terça-feira ao país para as celebrações e uma visita ao presidente em Abuja, capital da Nigéria.