Dois dias após fraturar a perna de Ezequiel Ham, do Argentino Juniors, o atacante Carlos Tevez, do Boca Juniors, pediu desculpas e afirmou que não tinha a intenção de machucar o rival. Ele também visitou o jogador no hospital.
“Obrigado, Carlitos, por vir”, escreveu Ezequiel Ham, que teve fratura exposta e já passou por cirurgia. Ele ficará seis meses afastado dos gramados.
“Eu sinto raiva porque fui para pegar a bola. Não tinha nenhuma má intenção. Ele disse que o havia feito mal e isso me deixa triste. Irei encontrá-lo e pedir perdão porque nunca fiz mal a ninguém jogando futebol”, disse Tevez após a partida.
Na segunda-feira (21), o presidente do Tribunal Disciplinar da Associação de Futebol Argentina (AFA), Fernando Mitjans, disse que Tévez não será punido.
“É a posição majoritária devido a uma jurisprudência dos últimos 20 anos. Não vamos punir Tevez, como não fazemos em nenhum caso parecido. A Fifa recomenda que, salvo em um caso grave com intencionalidade, como o de [Luis] Suárez com [Giorgio] Chiellini, não se deve punir. No caso de Tévez é difícil provar a má intenção”, disse Mitjans em entrevista ao jornal esportivo argentino “Olé”, fazendo referência à mordida dada pelo atacante uruguaio no zagueiro italiano durante a Copa do Mundo de 2014.
“Julgamos os times de modo igual, não olhamos para a camisa. Além disso, se fosse de outra forma, estaríamos todas as semanas suspendendo jogadores. A atuação no tribunal é uma janela que, se aberta, é difícil colocar limites porque os pedidos se propagariam”, acrescentou o presidente.
O lance aconteceu no último sábado, quando o Boca Juniors venceu o Argentino Juniors por 3 a 1. Tevez, que não foi expulso na jogada, marcou dois gols na partida.
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