O Legia, de vermelho, foi eliminado da Liga dos Campeões após usar zagueiro que estaria suspenso| Foto: Robert Perry / EFE

A mais badalada competição interclubes do planeta teve seu momento de futebol brasileiro. A Liga dos Campeões da Europa, que sorteou nesta sexta-feira (8) os confrontos da última eliminatória antes da fase de grupos, incluiu um clube que se salvou no tapetão.

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Vencedor da edição de 1967 e frequentador assíduo do torneio, o Celtic, atual tricampeão escocês, havia perdido de maneira humilhante o confronto com o Legia Varsóvia, bi da Polônia. Goleado por 4 a 1 fora de casa, perdeu por 2 a 0 o duelo de volta, quarta-feira passada (6).

Mas o time britânico se classificou porque o adversário usou um jogador irregular nos últimos cinco minutos da segunda vitória.Como o defensor Bartosz Bereszynski, 22, da seleção polonesa, não tinha sido inscrito pelo Legia para o jogo de ida, a Uefa considerou que ele não cumpriu a terceira partida de suspensão por uma expulsão ocorrida na temporada passada. Assim, deveria terminar de pagar a punição na partida em que entrou aos 40 min do segundo tempo, diante do Celtic.

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Nesta sexta, a entidade europeia confirmou que o placar de 2 a 0 para a equipe da Polônia se transformou em 3 a 0 para os donos da casa, que avançaram por causa do gol como visitante em Varsóvia.

Por um lugar na fase de grupos, o Celtic enfrentará o Maribor, da Eslovênia. Já o Legia brigará com o Aktobe, do Cazaquistão, por uma vaga na Liga Europa, a segunda competição europeia em importância.

A interferência extracampo no resultado da Liga dos Campeões se assemelha a casos comuns no Brasil.

Em dezembro do ano passado, por exemplo, a Portuguesa perdeu quatro pontos no Campeonato Brasileiro porque o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva) considerou que o meia Héverton atuou de maneira irregular diante do Grêmio na última rodada. Por isso, o Fluminense, que havia sido rebaixado à Série B, trocou de divisão com a equipe paulista.

O chefe do departamento de registros de jogadores da CBF foi demitido no mês passado, depois que o Brasília teve o título da Copa Verde cassado, em consequência de uma denúncia do Paysandu sobre atletas irregulares.

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