Setenta e quatro dias depois de ser apresentado como técnico da seleção brasileira, Tite estreia nesta quinta-feira. De cara, já enfrenta pressão e desafios. Em situação difícil nas Eliminatórias da Copa de 2018, a equipe se vê obrigada a conseguir um bom resultado contra o Equador, às 18 horas (de Brasília), no Estádio Olímpico de Atahualpa, em Quito. Isso passa por já começar a mostrar que os tempos de incerteza e falta de confiança da época de Dunga serão superados rapidamente.
Tite admite estar ansioso, mas aliviado. “Estou muito mais em paz, mais tranquilo, pois todo o processo de preparação já se conduziu. Ainda estou ansioso, mas mais tranquilo”, disse o treinador, nesta quarta-feira.
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O Brasil é o sexto colocado , com 9 pontos após seis rodadas. Com 13, o Equador é segundo por ter saldo inferior ao Uruguai. Tite assumiu deixando claro que o objetivo é garantir vaga no Mundial, o que não ocorre atualmente. Por isso, até um empate faz parte das contas da comissão técnica. Mas isso obrigará a seleção a fazer o dever de casa na sequência, vencendo a Colômbia em Manaus.
Adversário
Intensidade e pressão. Essas são, para o técnico Gustavo Quinteros, as duas principais qualidades que a seleção do Equador precisa ter para vencer o Brasil. Ele assegura que a sua equipe será ofensiva e tentará impor o ritmo do jogo. “Vamos ser propositivos, como sempre. Temos de pressionar o Brasil, não podemos dar espaços.”
“O momento não é para espetáculo, é para jogar e vencer”, deu o tom o volante Casemiro. Para Tite, porém, vitória é consequência de o time jogar bem, o que não significa necessariamente jogar bonito. “Precisamos entrar na zona de classificação, ter resultado. Mas antes do resultado vem o desempenho”, disse.
Com tempo escasso de preparação, Tite não arriscou muito para a estreia. Optou por um time experiente e respeitou as características e preferências dos jogadores. Miranda será o capitão da equipe e terá Marquinhos ao lado dele na zaga.
No ataque, Tite optou por Gabriel Jesus no lugar de Gabriel Barbosa e explicou. “O que o treinador procurou fazer: ver os atletas onde jogam em suas equipes, que sistema e que função exercem. Com exceção do Gabigol, pelo fato de ser o 9. O Jesus é goleador do Brasileiro. Minha ideia é ter sempre seis numa formação ofensiva”.